Os empresários certamente me darão razão quando falarei,
nesta coluna, da falta de comprometimento do operário brasileiro. É notório que
existem pessoas que “passam” pela empresa, mas não têm os pés fincados nos
objetivos da mesma e pouco estão se “lixando” para resultados. Uma pena!
Precisamos aprender a lição que o crescimento de um
profissional só depende da sua performance e seus resultados positivos lhe
darão chances de subir degraus numa escada hierárquica, mesmo que para isso
tenha que mudar de emprego.
Infelizmente nossa cultura não contribui para essa visão e
desta forma nosso pessoal está mais interessado no “seguro-desemprego” do que
crescer com um trabalho de dedicação.
Escuto mais aquela frase – “não vale a pena me esforçar” do
que – “o que faço para crescer”?
Por essas razões que o operário brasileiro tem um rendimento
muito abaixo de americanos, japoneses e outros povos que tem a responsabilidade
como virtude principal.
Que pena, meu Deus! Realmente ter o potencial e não o
utilizar é falta de inteligência.
Com um desemprego fora dos padrões normais, pergunto eu, o
que estamos esperando para “mudar esse jogo”? Produzir mais significa custos
reduzidos, custos reduzidos significa produto mais barato, produto mais barato
significa vendas maiores, vendas maiores significam aumento de consumo, aumento
de consumo significa maior produção, maior produção significa maior necessidade
de mão de obra-------EMPREGO.
Será que o caminho continua esse, o de “fazer de conta que
estamos trabalhando”?
Ainda bem que existem operários diferenciados e acabam
compensando esses alienados que encontramos muitas vezes em nossas fábricas...,
mas até quando?
Reflita e se você faz parte de um time de descompromissados,
está na hora de mudar de lado...