quinta-feira, 19 de agosto de 2021

TEMPO PADRÃO DA OPERAÇÃO

 

O que entendemos por tempo padrão de uma tarefa?

Como o próprio nome já diz – “padrão”. Aquilo que é padronizado!

Quando o cronometrista detecta o tempo de determinada tarefa não significa que já obteve o “tempo padrão”, pois aquele tempo obtido através de uma cronometragem, deverá receber outro tempo adicional que chamamos de tolerâncias.

Que são tolerâncias? Nada mais do que um tempo que será acrescido na cronometragem para que se possa determinar uma “meta” da tal tarefa. Essa tolerância se resume em três pontos importantes – fadiga, necessidades pessoais e imprevistos.

Nunca poderei determinar uma meta sem que tenha acrescido esse tempo “extra”, pois caso contrário estarei sendo injusto com a costureira, por exemplo, quando determino uma meta. Ao longo do período (um dia) ela precisará ir ao banheiro, tomar água, trocar uma agulha quando quebra, passar uma linha, quando arrebenta, enfim, nenhuma dessas ocorrências poderá acontecer além do grau de fadiga, ao longo do dia, caso praticamente impossível.

Sendo assim deverei cronometrar a operação, acrescer o tempo de tolerância e dessa forma sim obter o tempo padrão para determinação de meta da tarefa.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A POLIVALÊNCIA DA MÃO DE OBRA

 

Um dos segredos para bons resultados no setor de costura é, sem dúvidas, a polivalência das costureiras.

O mercado mudou de forma que exige uma dinâmica diferente no setor produtivo. Explico – num passado tínhamos poucos modelos com grandes números de peças, hoje temos muitos modelos com pequenas quantidades de peças. Isso significa muitas mudanças no mix de produção, fato esse que só poderá ser eficiente com mão de obra mais multifuncional.

Um momento crítico da produção, na costura, é a troca dos modelos. Esse setup se complica quando o quadro de costureiras é composto por operadoras “de uma única máquina”, ou seja, aquela overloquista que muitas vezes não sabe trabalhar em outro tipo de máquina, por exemplo. Desta forma algo que já era complicado (a mudança do modelo) ficou ainda mais grave, por essa falta de polivalência. Quando existe a falta de uma costureira então, nem se fala, não temos substitutas para cobrir a faltosa.

Hoje não se admite mais costureiras como no passado, procurando operadoras de apenas uma máquina, mas sim costureiras que possam ser aproveitadas na maioria dos equipamentos.

Deve fazer parte do treinamento das costureiras essa nova realidade, pois caso contrário dificilmente poderemos ter um bom aproveitamento da mão de obra.