Costumo dizer que o maior inimigo da produtividade é a peça
com defeito.
Costurar com qualidade ou produzir
uma peça com defeito, o tempo gasto é o mesmo, porém quando existe o defeito,
devo desmanchá-la e produzi-la novamente, fato esse que significa jogar mão de
obra no “ralo”. Me arriscaria a dizer que cada peça com defeito, me faz perder
no mínimo três peças boas.
Diante dessa afirmação, pergunto,
como produzir eficientemente se não tenho qualidade?
O mais curioso é que se analisarmos
os defeitos, poderemos notar que não é a falta de conhecimento técnico da
costureira que origina o defeito, mas sim a falta de foco e concentração da
operadora. Isso impacta nosso custo operacional de forma perigosa, nos deixando
em desvantagens com os preços dos nossos concorrentes.
Afirmo, que nos dias de hoje, com
a forte competição que existe no mercado, chegamos a perder pedidos por centavos.
Sendo assim, cabe aos gestores de produção praticar um trabalho de
conscientização do pessoal, no que tange o assunto, além de buscar outras razões
(se é que elas existem) para se eliminar os defeitos de costura, com muito
treinamento.
