Em época de Copa do Mundo, onde o assunto predominante é o
futebol, aproveito para fazer uma comparação entre o esporte e a produção das
nossas confecções.
Assim como no futebol a produção deverá ser regida pelo
conjunto!
Um bom grupo de trabalho não é aquele que somente tem bons
valores individuais, mas acima de tudo quando esses talentos individuais se
transformam em grupos harmônicos.
Historicamente nos cansamos de ver times de futebol com
craques inquestionáveis e com resultados desastrosos, pois falta conjunto.
Advogo em favor da supremacia do conjunto, pois nem sempre a boa performance
individual permite o bom desempenho do grupo. Na produção o fenômeno é o mesmo,
nada adianta excelentes costureiras se não temos expressado em resultados
finais, pela falta de harmonia desse grupo.
Quem ganha o jogo é o conjunto, onde os jogadores se
conhecem até no olhar e exploram essa qualidade para obter resultado. Na
produção, idem, onde as costureiras formam uma única unidade trabalhando as
operações na medida correta atravez de uma receita de fabricação perfeita.
No futebol o técnico cria a jogada, na produção a líder cria
uma receita de fabricação onde balanceia a diferença dos tempos padrões das
operações.
Outra coincidência que encontramos é o “estrelismo”. Muitos jogadores por serem acima da média
acreditam que podem ser estrelas e estão acima do bem e do mal, não sabendo
aproveitar, desta forma, todo seu potencial técnico. Na produção também temos
aquela costureira que se acha insubstituível por ser boa, e ela sabe que o é!
Acontece que nem sempre uma boa costureira é uma boa funcionária. Algumas são
desagregadoras, prepotentes e se acham superiores aquelas que não têm tanta
técnica, mas tem “coração”, vontade, disciplina e além de tudo garra para superar
a falta de técnica.
Com certeza, no meu time é essa segunda quem joga.
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