sexta-feira, 9 de maio de 2014

ESTÁ FALTANDO ESCOLA


Muito temos abordado a falta de liderança nas fábricas de confecção. É um fato relevante nos resultados finais. Evidentemente que grupo sem liderança forte não pode apresentar bons resultados. Assunto sem discussão!

Acontece que soma-se a esse fator um outro altamente relevante nesses maus resultados, a falta de escolaridade desses líderes.

Fica muito difícil ou quase impossível treinar um líder que não tem a base de conhecimento escolar. Quando falo em escola, não pensem os senhores leitores que estou querendo dizer nível superior ou coisa parecida, mas sim de escola básica.

Não é difícil encontrarmos chefes de setores que não sabem sequer fazer uma regra de três ou fazer um cálculo em percentual. Lamentável! Como fazer uma leitura de produção se não sabe o mínimo dos mínimos.

Sabemos e não é de hoje que o ensino, neste país é uma vergonha, para não dizer coisa pior, mas como poderemos trabalhar com líderes semianalfabetos? Sim, pois só posso chamar de semianalfabeto um indivíduo que não sabe fazer uma conta.

Ser líder e conduzir pessoas é vital, mas tem que ser acompanhado pelo conhecimento, caso contrário essa liderança acabará durando pouco tempo, pois com certeza, esse elemento também terá outro inimigo trazendo consigo – a lentidão no raciocínio.

Ter raciocínio rápido não é mais um simples fato, mas sim algo determinante para o bom desempenho de um chefe de setor. O relógio não pára, é necessário ser rápido nas decisões e atitudes se não quisermos ver nossos resultados no vermelho.

Essa combinação – espírito de liderança forte, conhecimento e rapidez no “pensar” é que farão a diferença em favor desses líderes.

Os profissionais em departamento do pessoal, RH ou coisa parecida terão a missão, no ato da contratação de buscar esse perfil de pessoas para poder desempenhar bem seu papel de chefe do setor de produção.

Infelizmente as escolas formam maus profissionais, pois sua base é fraca! Não existem mais escolas que como num passado, eram extensão de nossas casas, onde o professor era autoridade e tinha uma missão – ensinar. O garoto só seria aprovado para uma nova série se tivesse condição para tal, pois caso contrário teria que repetir o ano a fim de aprender aquilo que fora ensinado.

Coitados de nossos líderes. Culpados? Talvez não! Poderemos então culpar aqueles que o escolheram, que não se preocuparam em enxergar que esse líder não sabe sequer fazer uma conta, quanto mais obter bons resultados.

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