Que a indústria de confecção é tipicamente familiar todos
sabemos. Infelizmente quando procuramos um profissional na fábrica o que
encontramos é um parente.
Acontece que o cargo é ocupado não por um profissional da
área, mas um cunhado, primo, irmão ou filho que mal sabem por que estão
exercendo essa função. Simples a resposta – é parente do dono.
Costumo afirmar que a empresa jamais deveria admitir um
funcionário que não possa demiti-lo depois. Vocês vão concordar comigo que é
mais difícil demitir um irmão, filho ou genro do que um funcionário que só
tenha o vinculo profissional.
Já sabemos o final desse “filme” – a empresa paga a conta (aliás,
muito cara).
A concorrência é grande, precisamos ser eficientes, mas com
gente curiosa ocupando cargos importantes fica difícil.
O pior é que esse parente, muitas vezes, encontra-se numa
zona de conforto total, pois sabe que seu cargo jamais estará ameaçado, afinal
é parente do “dono”. Pobre empresa, seus resultados estarão a desejar. Além
disso, esse “parente” acha que sabe das coisas e não percebe que está sendo
nocivo à empresa. Muitas vezes ainda acaba sendo arrogante...
Cuidado empresário. Ajudar a um parente é lindo,
maravilhoso, mas deixe-o em casa e pague um salário para o dito parente, não
permita que ele “atrapalhe”...
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