Acredito que não é necessário dizer que não existe tempo da
operadora, mas sim o tempo da operação. Essa afirmação deve ser de conhecimento
de todos no processo produtivo.
Quando falamos em tempo da operação é evidente que estamos
falando de uma operação executada por uma costureira padrão, ou seja, aquela
que domina a operação e sendo assim, a realiza com eficiência.
O cronometrista deve se atentar ao fato de que deve levantar
tempos de operadoras consideradas padrões, pois caso contrário os tempos não
serão confiáveis.
Se temos uma costureira executando uma tarefa e ainda não
tem o pleno domínio da mesma, não servirá para a tomada de tempos. Nem por isso
digo que tenho o tempo da Maria e o tempo da Joana na mesma tarefa, a diferença
entre ambas não é o tempo e sim a eficiência. Uma será eficiente porque domina a operação a
outra ainda está aprendendo, logo poderá atingir o tempo correto.
Parece lógico porém é uma falha muito frequente nas
confecções. Vamos nos lembrar que os tempos operacionais formam a base para
todos os cálculos e desta forma um tempo errado poderá comprometer todas as
informações subsequentes.
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