sexta-feira, 17 de julho de 2015

A SINCRONIA ENTRE OS SETORES PRODUTIVOS

Se cortou, costure, se costurou embale!

Esse deve ser a sequência operacional correta, que quando ininterrupta permite uma sincronia entre os setores de uma confecção.

O estudo de um fluxo contínuo não poderá ser adotado somente no setor de costura, mas sim desde o início do processo – o corte. Curiosamente existem empresas que favorecem um desiquilíbrio muito grande entre corte e costura. Não é necessário ter enormes volumes de peças cortadas para se costurar, basta ter equilíbrio, ou seja, peças suficientes para um bom abastecimento da costura.

Acontece que o medo de que falte serviço na costura, costuma-se cortar um número absurdamente alto. As peças são cortadas e entram numa fila enorme para serem costuradas. Não se esqueça, isso compromete o custo operacional. Agora, tome cuidado para que o oposto também não aconteça – por falta de corte, para a costura. É fio da navalha, nem deixar faltar, nem exagerar na quantidade. Não se esquecer que todo acúmulo intermediário mascara os resultados, é um efeito tampão para cobrir uma ineficiência.

A regra também deve valer entre costura e acabamento/embalagem.

Se sua fábrica produz 1.000 peça dia, então tenha uma equipe de acabamento para 1.000 peças também. Lamentavelmente e de uma forma errada quando falamos em produção até parece que estamos falando só do setor de costura e o acabamento acaba ficando em segundo plano.


Observe que geralmente temos mais gente que o necessário nesses setores de acabamento. Mas também aí deveremos ter um estudo de tempos, uma meta clara e transparente e também uma receita de fabricação, pois assim como na costura, as operações têm tempos diferentes – limpeza de linhas, revisão, passadoria, embalagem, enfim, cada operação tem um tempo diferente e a receita de fabricação vai equilibrar essas diferenças.

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