sábado, 26 de setembro de 2015

UM INVESTIMENTO OBRIGATÓRIO

Toda empresa deveria reservar um valor para programar os investimentos em treinamento.

Historicamente a indústria de confecção pouco (ou quase nada) tem feito nesse sentido, isso porque o empresário acredita que não vale a pena “gastar dinheiro”.

Me desculpe senhor empresário, se você faz parte desse “time”, lamento muito, seu fim como empresário está chegando. Depois não me venha com lamentações dizendo que não sobra dinheiro e está cansado de fechar o mês no vermelho. Você merece.

Essa minha afirmação está sendo mostrada pelos péssimos profissionais que encontro nas empresas por onde passo, que por falta de treinamento comprometem todo resultado, pois não estão preparados para os cargos que exercem.


Ainda dá tempo, no próximo fim de ano quando for preparar o orçamento para 2016 não se esqueça de reservar um “dinheirinho” para treinar sua equipe, esse será o melhor investimento que poderá fazer para o próximo ano.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A MATEMÁTICA DA PRODUÇÃO

Parece incoerente, mas nem sempre o “fazer mais” é saudável para a produção. Explico!

Partindo da premissa que produção é peça pronta, e desta forma é necessário equilibrar os tempos das operações, digo que sempre que uma operação for feita a mais do que o necessário ela acabou comprometendo outra operação e desta forma não tivemos o produto pronto.

Vejamos isso com números: - imaginemos que uma operadora precise fazer duas operações em determinado produto, como segue –

A primeira operação ela gastará 30 minutos para confeccionar 50 peças. Os outros 30 minutos ela fará, por exemplo, 40 peças de outra operação, essa determinação foi feita através dos tempos padrões. Caso ela produza 60 peças ao invés de 50 na primeira operação, evidentemente não sobrará outros 30 minutos para fazer 40 peças da outra porque gastou mais que os 30 minutos planejados. Desta forma o “mais foi menos”, pois a segunda operação foi comprometida e o mais grave é que a peça não ficou pronta.

Precisamos aprender, em se tratando de produção, quando o menos é mais e quando o mais é menos. Algo estranho? Lembre-se que temos que alinhar os tempos operacionais para que o produto possa ser produzido equilibradamente, sem acúmulos intermediários (a mais grave doença da produção).


Essa é a matemática da produção...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O MONITORAMENTO PERMANENTE DA PRODUÇÃO

Fico admirado quando ao findar um período os líderes de produção se surpreendem com os números negativos. Interessante, pois os números ruins não aconteceram ao final desse período, mas sim, vieram acontecendo ao longo desse período. Acontece que não houve um acompanhamento dessa produção e sendo assim, “não saiu um coelho da cartola no último minuto”.

Vamos analisar números – se minha meta hora é igual a 100 peças, logicamente em meia hora já deverei ter feito aproximadamente 50, assim como em quinze minutos deveria atingir um número perto de 25 peças, certo? Mas, a encarregada não acompanhou os números ao decorrer da hora e desta forma não pode “atacar” os problemas, culminando com números desastrosos. Que pena! Ou para ser mais “agudo” – que incompetência!

Produção acompanha-se de minuto a minuto, vive-se o momento, pois o relógio não para e o tempo jamais nos permite recuperar uma produção perdida.

Mas aqui vou “cutucar” novamente a administração da produção...

As antigas encarregadas “não gostam” ou não enxergam que os relatórios e controles de produção são ferramentas fundamentais para se obter resultados positivos. Elas acreditam que isso é burocrático. O que é pior, em alguns casos os gerentes também advogam em favor de “arregaçar as mangas e descarregar o caminhão”. Isso para esses “administradores” é produzir.

Vou chamar isso de ignorância, pois já fiquei irritado só de me lembrar algumas empresas que acompanho.


Acho melhor parar por aqui...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL

Mentira!

Sempre alguém nos ensinou que não existe ninguém insubstituível, mas agora chego à conclusão que essa afirmação é falsa. Porque?

Tenho visto empresas “perder” algum funcionário (principalmente líderes) que jamais terão um substituto à altura. E não é raro. Acontece sempre!

Infelizmente alguns deles por falta de reconhecimento da própria empresa, que só percebe a sua importância quando já foi trabalhar para um concorrente. Uma pena, pois seu substituto será uma vítima, não necessariamente por ser fraco, mas porque o antecessor era insubstituível.

E você empresário que lê essa mensagem, já perdeu algum insubstituível?

O mais curioso é que alguns líderes cometem atrocidades e continuam na empresa. Porque?

Provavelmente falta de visão da administração, que aliás, é enorme...


Boa semana a todos e vamos valorizar os talentos que certamente existem em sua fábrica.