sexta-feira, 27 de novembro de 2015

HORA EXTRA

Se existe algo desastroso para a empresa é a prática da hora extra.

Afirmo isso porque tenho visto muita empresa de confecção praticando horas extras para cobrir uma ineficiência do dia. Absurdo! Perda dobrada, pois além de ser ineficiente durante o dia ainda pagamos mais caro para “compensar”, como se isso fosse possível.

Além do mais existe uma norma em nossas leis trabalhistas que limita a quantidade de horas extraordinárias.

Não podemos nos esquecer também que quando alguém fica nas horas extras seu rendimento cai, pois está trabalhando mais do que o normal aceitável, principalmente em operações que exige esforço físico, o grau de fadiga acaba sendo acima do tolerante.

O operador acredita que está fazendo favor e desta forma também não tem o mesmo empenho na tarefa, como se pensasse – “já estou quebrando o galho em ficar, agora tenho que produzir”?

Além de tudo o custo da hora adicional é maior que a hora normal e quero dizer com isso que o custo operacional fatalmente se elevará.

Será que precisamos mais motivos para não fazermos horas extras?


Pense, programe-se, planeje sua produção, acompanhe-a e talvez ficará livre desse mal terrível para o caixa de sua empresa...

sábado, 21 de novembro de 2015

O ELO MAIS FRACO DA CORRENTE

Dificilmente o grupo terá uma força equilibrada no que tange ao rendimento das costureiras. Isso é um fato. Tal como um time de futebol que não tem onze craques, o grupo possui costureiras ótimas, boas e regulares. Isso não deverá comprometer os resultados desse grupo, assim como o time de futebol deverá “ganhar o jogo”, muito embora tenha jogadores “medianos”.

A corrente costuma “quebrar” no elo mais fraco, assim como a produção poderá “parar” na costureira mais fraca. Cabe à liderança saber trabalhar essa dificuldade e para isso poderá adotar uma política inteligente de não permitir que essas costureiras trabalhem em operações de gargalo.

Quando uma “receita de fabricação” for montada a líder deverá saber a distribuição dessas operações e projetando para as mais fracas as operações mais simples ou até mesmo aquelas operações que não comprometam o resultado do produto, sabendo utilizar as “craques” do grupo para as operações de gargalos ou mais complexas.

Não estamos dizendo com isso que as operações simples não são importantes, mas com certeza, serão mais fáceis de administrar do que aquelas que exigem mais habilidade das costureiras.


As costureiras são diferentes em suas capacidades, porém quando o elo fraco dessa corrente for numa operação mais fácil, será mais rápido uma solução para tal correção, cabe a encarregada, acima de tudo, conhecer esse elo mais frágil e saber utilizá-lo da melhor maneira possível...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A COMPARAÇÃO DE UMA CONFECÇÃO MODERNA COM UMA INEFICIENTE


PRIORIDADE                                  MODERNA                                       INEFICIENTE

Produção                                           Peça pronta                                      A operação

Costureira                                         Polivalente                                       Operadora especialista

Resultados                                        Eficiência                                           Número de peças

Máquinas                                          Utilizadas                                          Ativadas

Fluxo                                                  Da mercadoria                                 Da capacidade da máquina

Líder                                                  Cabeça                                                Braços

Estoque intermediário                     Zero                                            Acúmulos operacionais

Controles                                           Hora a hora                                    Fim do dia

Abastecimento                                   Pleno com aviamentos                Adiantando sem critério

Gargalos                                             Eliminação                                 Simplesmente sem importância

Processo                                            Padronizado                                  Cada um cria o seu

Sequência operacional                Fluxo contínuo                                Adianta operações

               









sábado, 7 de novembro de 2015

O QUE FAZER COM O QUE NÃO FOI FEITO?

Subitamente nos surpreendemos com números ruins em nossa produção!

O que fazer? Ficar assistindo ou agir?

Infelizmente tenho visto a grande maioria das encarregadas simplesmente lamentando e procurando desculpas para justificar o injustificável. Lamentável...

Provavelmente no próximo período a produção continuará fraca, pois nada foi feito para corrigir tal distorção.

Ação, atitudes, são coisas que certamente está faltando nessa fábrica que está à beira do abismo. Os números baixos apresentados pelo setor provavelmente já foram frutos de incompetência de um sistema mal administrado. Sim, eu disse – “mal administrado”.

Mais uma vez a responsabilidade cabe à administração e não ao operacional que simplesmente também se torna vítima de liderança mal preparada.

“O que fazer com o que não foi feito”?

Antes de tudo deixar de lado a busca de “culpados”, mas agir, conhecer o problema e desta forma corrigir os desastrosos números ruins.

Lembre-se nunca ficaremos livres de problemas no setor produtivo, porém a grande “sacada” é buscar soluções rápidas.


O resto é com você...