Recentemente, em uma das nossas matérias, abordei a
necessidade forte da informação para podermos tomar as decisões acertadas.
Porém é evidente que as informações precisam ser corretas, pois caso contrário
a possibilidade de decisões erradas serão muito grandes.
Estou me referindo, mais explicitamente, sobre as peças
pilotos e as fichas técnicas que nem sempre são “fiéis”.
Tenho visto peça piloto que não reflete o “verdadeiro”
produto. Em primeiro lugar é necessário entender o que significa uma peça
piloto. Peça piloto, na minha maneira de pensar é aquela que serve como padrão
ou uma amostra do que deverá ser a peça na produção.
Acontece que nem sempre isso é verdade. Conclusão, ninguém
confia na peça piloto ou pior, quando se confia, a produção toda acaba sendo
comprometida, pois existiam alterações nisso que chamam de piloto e não foi
informado. Não existe peça piloto com observações, das duas uma, ela é piloto e
deverá ser copiada ou não poderá ser chamada de piloto. Piloto errada, joga-se
fora e faz-se outra correta. Resultado – produção toda errada, pois copiou-se a
peça piloto. Informação errada. Os setores de produto têm preguiça de fazer outro
piloto e não informam a produção as alterações que esse piloto sofreu. Simplesmente lamentável...
Assim como a peça piloto não é confiável a ficha técnica do
produto também não é.
Fale para uma líder do setor de costura que ela deverá
confiar na ficha técnica e ela dará uma gargalhada. Mais uma vez lamentável...
Essa tal “ficha técnica”, assim como a peça piloto, é cheia de informações imprecisas,
não é merecedora de confiança. Seguramente é isso que a líder vai falar.
Aí me acho no direito de perguntar – “ para que termos peça
piloto e ficha técnica se ambas não são merecedoras de crédito”?
Podem ter certeza que as informações erradas geram mais
problemas do que a falta de informações.
Depois algum “engraçadinho” vem me
falar que a costureira é a culpada dos péssimos resultados que temos obtidos?
Seguramente não temos um problema na produção, mas sim no “pré-produção”.
Ah, isso está me “cheirando” a vaidade do pessoal da criação
que “nunca erra”...
Coitada da nossa costureira que vai acabar pagando o pato...
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