sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PEÇA PILOTO E FICHA TÉCNICA

Recentemente, em uma das nossas matérias, abordei a necessidade forte da informação para podermos tomar as decisões acertadas. Porém é evidente que as informações precisam ser corretas, pois caso contrário a possibilidade de decisões erradas serão muito grandes.

Estou me referindo, mais explicitamente, sobre as peças pilotos e as fichas técnicas que nem sempre são “fiéis”.

Tenho visto peça piloto que não reflete o “verdadeiro” produto. Em primeiro lugar é necessário entender o que significa uma peça piloto. Peça piloto, na minha maneira de pensar é aquela que serve como padrão ou uma amostra do que deverá ser a peça na produção.

Acontece que nem sempre isso é verdade. Conclusão, ninguém confia na peça piloto ou pior, quando se confia, a produção toda acaba sendo comprometida, pois existiam alterações nisso que chamam de piloto e não foi informado. Não existe peça piloto com observações, das duas uma, ela é piloto e deverá ser copiada ou não poderá ser chamada de piloto. Piloto errada, joga-se fora e faz-se outra correta. Resultado – produção toda errada, pois copiou-se a peça piloto. Informação errada. Os setores de produto têm preguiça de fazer outro piloto e não informam a produção as alterações que esse piloto sofreu.  Simplesmente lamentável...

Assim como a peça piloto não é confiável a ficha técnica do produto também não é.

Fale para uma líder do setor de costura que ela deverá confiar na ficha técnica e ela dará uma gargalhada. Mais uma vez lamentável... Essa tal “ficha técnica”, assim como a peça piloto, é cheia de informações imprecisas, não é merecedora de confiança. Seguramente é isso que a líder vai falar.

Aí me acho no direito de perguntar – “ para que termos peça piloto e ficha técnica se ambas não são merecedoras de crédito”?

Podem ter certeza que as informações erradas geram mais problemas do que a falta de informações. 

Depois algum “engraçadinho” vem me falar que a costureira é a culpada dos péssimos resultados que temos obtidos? Seguramente não temos um problema na produção, mas sim no “pré-produção”.

Ah, isso está me “cheirando” a vaidade do pessoal da criação que “nunca erra”...


Coitada da nossa costureira que vai  acabar pagando o pato...

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