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sexta-feira, 26 de maio de 2017
UMA BASE CHAMADA TEMPO PADRÃO
Não é raro encontrarmos confecções trabalhando com uma base
de tempos errados. O tempo padrão de uma operação precisa ser correto, pois é a
origem de todo trabalho desenvolvido na fábrica.
Já falamos, aqui nessa coluna, que não existe o tempo da
operadora, mas sim da operação. A diferença de uma costureira qualificada e
outra sem prática, em determinada operação não se encontra no tempo, mas sim na
eficiência. Evidente que aquela costureira com prática fará a operação em menor
tempo. Nesse caso a solução é treinar aquela que não tem a mesma prática, até
que um dia ela fará a operação no mesmo tempo. Nunca poderemos ter dois tempos
para a mesma coisa.
Seja como for, o tempo padrão de uma operação precisa ser
correto.
Existem variáveis que poderão mudar os tempos de
determinadas operações, como por exemplo –
1.
Fazer uma operação numa máquina eletrônica ou
convencional.
2.
O tamanho do ponto da máquina.
3.
A polia do motor.
4.
Outros detalhes.
Sendo assim é necessário que se estude cada produto antes de
deixa-lo entrar no grupo de trabalho. Isso faz parte da engenharia de produção.
De qualquer forma cada empresa deverá atender suas
particularidades no processo produtivo desde que a base de tempos seja correta.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
MOMENTO DE REFLEXÃO
Existem momentos na vida que é necessário refletir a forma
em que estamos agindo.
Reflexão é necessário sempre, imaginem numa fábrica, onde as
coisas são dinâmicas ao extremo e por azar estamos num “país de brincadeiras”.
Saindo um pouco do foco, nosso país não é sério, nós sabemos...
No setor produtivo teremos sempre que acompanhar resultados
e agir quando os mesmos não são satisfatórios. Esse é o momento de reflexão
dentro do setor produtivo.
Porque não temos bons resultados? O que fazer para obtê-los? Esse é o momento
de refletir, agir, buscar soluções diante de cada problema que comprometeu
esses resultados. O pior não é o mal resultado, mas sim a falta de atitudes
quando eles acontecem. Quando não se faz nada diante de ineficiência,
certamente ela se repetirá, pois nada foi mudado...
Tenho visto muito líder de produção trabalhar muito com as
mãos, mas pouco com a cabeça. Líder não executa, mas comanda. Só assim poderá
detectar os obstáculos e corrigi-los. Refletir, buscar alternativas para mudar
aquilo que não vem bem.
É cultural infelizmente, a administração acreditar que
trabalhar é “arregaçar as mangas e descarregar o caminhão”. Mentira! Usar a
cabeça é mais sábio, mais eficiente e certamente a única forma de corrigir e
não “remediar”.
Líder, aqui fica meu conselho, está na hora de refletir...
quarta-feira, 3 de maio de 2017
O ÓBVIO
Tenho combatido ferozmente aqueles que, por falta de
conhecimento, teimam em dizer que para se fazer algo bem feito é necessário
fazer sem pressa. Esses são adeptos da filosofia de que a pressa é inimiga da
perfeição. Tremenda mentira! Isso seria o mesmo que dizer para um piloto de
formula 1 – Dirija direito, não precisa correr. Absurdo, esse infeliz nunca
venceria uma corrida em sua vida...
Na produção é a mesma coisa, temos que fazer com qualidade e
o maior número de peças possível. A qualidade atenderá a exigência do cliente,
porém o preço também define uma venda. Precisamos fazer muito para obtermos um
bom preço.
Nunca a boa qualidade comprometeu a eficiência.
Quando temos um problema de qualidade, na fábrica, a solução
não é baixar o ritmo do operador, mas sim melhorar sua qualidade com mais
treinamento e capricho.
Fazer lentamente é algo diferente de fazer com ritmo. O
ritmo do operador é um determinante para obtermos custos operacionais mais
baixos.
Vamos parar de dizer que temos qualidade ou quantidade. É um
absurdo que nenhum administrador de produção poderia “envenenar” a fábrica com
essa filosofia dos anos 50.
O que define o sucesso de uma empresa é um produto com
qualidade e um preço baixo, que só será possível se fizermos com ritmo de produção.
Fazer bem feito e o máximo de peças, dentro da filosofia de
tempos operacionais.
Isso é óbvio...
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