sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A PARTICIPAÇÃO DO PISO DE FÁBRICA NAS DECISÕES

Se perguntarmos quem saberia resolver melhor a maneira de executar uma operação de costura, com certeza a resposta seria única – a costureira.

Sendo assim, se a costureira é aquela que tem a melhor solução para uma operação difícil, por exemplo, então pergunto – porque ela não participa da decisão?

Provavelmente poderemos enumerar muitos motivos, como por exemplo –
Falta de oportunidade – ela talvez nunca foi chamada para dar sua opinião.
Medo -  ela tem medo de ser rotulada de intrometida, pois a líder poderá dizer – costure, não dê palpites.
Desmotivação –ela não tem interesse em resolver o problema, tanto faz, a operação ser mais fácil ou difícil, para ela (costureira) nada vai mudar.
Falta de treinamento- por nunca ter praticado esse exercício, não sabe nem como se colocar diante das colegas e liderança.

Enfim, o mais importante é que estamos jogando fora a possibilidade de solucionar o problema o mais rápido possível. Poderemos acima de tudo ter grandes surpresas se começássemos a praticar essa participação, pois com certeza a costureira se sentiria mais importante, elevaria sua motivação e ajudaria a liderança com sua experiência.

Mas...

Quem falou que a líder gostaria? Com raras exceções a líder conduziria essa participação como uma ameaça ao seu cargo, um desrespeito, pois a costureira estaria mostrando maior conhecimento que a própria líder. Ainda bem que falei que existem exceções...

A vaidade da liderança, sua maneira distorcida de enxergar o dia-dia não permitiria tal atitude da costureira. Uma pena! Essa líder está mais para ajudante geral do que para exercer o papel de líder. Pobre empresa que ainda insiste em manter uma líder dessas em seu quadro de funcionários...


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

UMA COMPETIÇÃO SAUDÁVEL

Que o ser humano é competitivo ninguém dúvida. Tentar sempre vencer o jogo faz parte de nossas vidas. 

Isso vale para tudo, até mesmo no ambiente de trabalho.

Com isso quero afirmar que você poderá fazer valer essa regra dentro da produção, promovendo competição entre as células de trabalho. Evidentemente que essa competição deverá ser saudável de forma que não existirá um maior beneficiado do que a própria empresa.

Você, se optar por essa prática, deverá conduzir o jogo com regras claras e acima de tudo sendo completamente imparcial, pois caso contrário a competição será um verdadeiro “tiro no pé”.

Como sempre estamos buscando resultados e eficiência você poderá ter como parâmetro os relatórios das células, como por exemplo a média de eficiência do mês. O grupo que obtiver melhor média/mês é o vencedor e terá seu prêmio conquistado.

Lembre-se que muito mais importante que o prêmio material está o prêmio “moral”.

Tenho muitos clientes que executam com perfeição essas competições e no fim do período tudo acaba servindo como motivação.

Você poderá fazer uma tabela e pontuar, para ao final do mês observar qual grupo conseguiu maior resultado. Minha sugestão é que leve em consideração fatores como – eficiência (esse deve ser o maior determinante nos resultados), qualidade, faltas, comprometimento, colaboração, disciplina e outros.

Vamos começar o campeonato entre nossas células de produção e “mexer” com o “eu” de cada costureira, se bem conduzido esse campeonato, poderemos ter muitos campeões...