O setor de produção deverá seguir fielmente as regras que
servem como ferramentas de trabalho, seja qual for seu método empregado. As normas e procedimentos deverão ser aplicadas com rigor muito forte, a fim de
enraizar na empresa uma filosofia da disciplina quanto aos documentos que
regulam os resultados e dessa forma permitir que os gestores adotem decisões
corretas, quando necessário.
Que não devemos burocratizar a produção, entendo. Porém
existem controles básicos que nunca deverão ser desprezados sob o risco de
perder o poder de análise e consequentemente a perda nos resultados.
A produção deverá ter relatórios na produção onde serão medidos
–
1.
Número de peças produzidas por hora.
2.
A meta de cada produto que se fabrica.
3.
A receita de fabricação, controle esse que é
nada mais do que o planejamento do grupo de trabalho.
4.
A eficiência do setor.
5.
O resumo do período – hora/dia/mês.
Vejam que são poucos controles, básicos, mas que sempre
deverão ser acompanhados pelos líderes da produção. Sua finalidade é
acompanhamento em espaço curto de tempo (para que se corrija o mais rápido
possível um desajuste nos resultados).
Tudo isso com muito comprometimento dos envolvidos e a
transparência dos resultados deverá ser total.
Sugerimos que sejam lançados em
quadros para que a equipe possa acompanhar a desenvoltura do setor.
Infelizmente essas normas e procedimentos são criados, às
vezes, porém não se utiliza como uma ferramenta para se obter resultados.
Fico surpreso quando um setor de produção não tem esses
míseros controles que apontam seu desempenho. Mais uma vez vou “atacar” a
liderança que por não querer se “expor” prefere esconder os péssimos resultados
que certamente acontecerão, pois nem sabe que está ineficiente. Existem líderes
e “lideres”, não preciso falar mais nada...