As variáveis que contribuem para a péssima performance em
nossas confecções são inúmeras, todavia longe de acreditar que o mal desempenho
da costureira é o mais significativo.
Evidentemente que para se fazer uma boa limonada é
necessário bom limão, portanto como ter bom rendimento se as costureiras são
fracas tecnicamente. Impossível! Mas esse fato acaba sendo pequeno diante de
outros, que fatalmente pesam muito mais numa má eficiência.
Sendo assim, poderemos enumerar os fatos que mais contribuem
para esse desempenho baixo: -
1.
Uma má gestão de um planejamento sem base
técnica, que por diversos motivos não orienta o piso de fábrica.
2.
Regras que são quebradas (quando existem), como
por exemplo – falta de aviamentos, interrompendo o fluxo produtivo, criando-se
uma falsa ilusão de produção, quando “adianta” operações. Esse absurdo, aliás,
temos combatido muito em nosso blog.
3.
A falta de motivação por parte do comando do
piso de fábrica. Não existe diferença entre se produzir, ou não. Falta atitudes
aos líderes.
4.
O desequilíbrio entre as operações, permitindo
que existam acúmulos intermediários no processo produtivo.
5.
Um desencontro dos tempos padrões entre as
operações, provocando uma necessidade de trabalhar com volumes sem controle.
6.
A falta de um estudo do produto onde se possa
analisar antecipadamente todos os gargalos.
7.
A falta de foco no produto final e não apenas
nas operações.
Ufa! Já temos motivos demais contribuindo para que os
resultados sejam desastrosos, porém evidente que outras ocorrências também
pesarão contra a produção.
Não existem fábricas que não apresentem os problemas e as dificuldades,
porém o que não pode deixar de existir é atitude do líder de produção. Ação,
brigar contra o tempo, solução rápida para combater aquilo que compromete
números, aí talvez esteja o maior problema, aquele que realmente “matará” o
resultado final...
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