Costureiras que se “acham” muito boas em relação às demais,
chamo de estrelas. Mas fica claro que essas estrelas não têm brilho nenhum,
pois por serem boas tecnicamente acreditam que “podem tudo”. O que é “podem
tudo”? Chegar atrasadas, saírem mais cedo, faltar quando bem entendem, humilhar
aquelas que por ventura ainda não têm a mesma capacidade, baixar o ritmo de
trabalho, quando desejam, reclamar o tempo todo, procurar confusão, sempre que
possível, etc. São costureiras que acreditam que a fábrica não funcionará sem
ela.
Chegamos ao absurdo da liderança ter medo dessa costureira,
porque ela é “boa e não podemos perde-la”! Absurdo...
O que é ser boa?
Digo seguramente que ser boa costureira é diferente de ser
boa funcionária. Não necessariamente uma boa costureira é uma boa funcionária.
Eu só quero boa funcionária para trabalhar comigo.
Mas como esse fenômeno acontece?
Geralmente é fraqueza da liderança, pois foi ela quem
permitiu que essa costureira se considerasse uma estrela. Agora tem que
conviver com uma costureira cheia de manias e além do mais uma “fabricante” de
maus exemplos. Criou uma “cobra” que seguramente vai acabar picando-a.
Uma boa funcionária é aquela que além de ser boa
tecnicamente, se compromete com os resultados, colabora sempre que é
necessário, atua com vontade de crescimento, enfim preenche os requisitos de
uma profissional séria e dedicada.
Aconselho você líder de produção – “não tenham essas
estrelas na fábrica, pois ela em certo momento vai acabar apagando a sua
performance”...
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