segunda-feira, 29 de abril de 2019

AS ESTRELAS QUE NÃO BRILHAM


Costureiras que se “acham” muito boas em relação às demais, chamo de estrelas. Mas fica claro que essas estrelas não têm brilho nenhum, pois por serem boas tecnicamente acreditam que “podem tudo”. O que é “podem tudo”? Chegar atrasadas, saírem mais cedo, faltar quando bem entendem, humilhar aquelas que por ventura ainda não têm a mesma capacidade, baixar o ritmo de trabalho, quando desejam, reclamar o tempo todo, procurar confusão, sempre que possível, etc. São costureiras que acreditam que a fábrica não funcionará sem ela.

Chegamos ao absurdo da liderança ter medo dessa costureira, porque ela é “boa e não podemos perde-la”! Absurdo...

O que é ser boa?

Digo seguramente que ser boa costureira é diferente de ser boa funcionária. Não necessariamente uma boa costureira é uma boa funcionária. Eu só quero boa funcionária para trabalhar comigo.

Mas como esse fenômeno acontece?

Geralmente é fraqueza da liderança, pois foi ela quem permitiu que essa costureira se considerasse uma estrela. Agora tem que conviver com uma costureira cheia de manias e além do mais uma “fabricante” de maus exemplos. Criou uma “cobra” que seguramente vai acabar picando-a.

Uma boa funcionária é aquela que além de ser boa tecnicamente, se compromete com os resultados, colabora sempre que é necessário, atua com vontade de crescimento, enfim preenche os requisitos de uma profissional séria e dedicada.

Aconselho você líder de produção – “não tenham essas estrelas na fábrica, pois ela em certo momento vai acabar apagando a sua performance”...


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