No processo produtivo de uma confecção, toda vez que uma
operação é feita e não existe continuidade, isso representou perda de mão de
obra. A peça nunca deverá parar no processo, ou seja, o fluxo da mercadoria
deverá ser contínuo, até a busca da última operação desse processo.
Me arrisco a dizer, mais uma vez, que o acúmulo de peças
entre as operações é a “doença” da produção. Isso significa perda de mão de
obra. Se entre duas operações ficaram peças paradas é obvio que o fluxo de mercadoria
foi comprometido. Isso acontece porque não existiu equilíbrio entre os tempos
das operações e dessa forma a operação anterior foi feita além do que a
posterior exigia.
Muitas vezes esse fenômeno não é “percebido” pela liderança
e consequentemente o custo operacional aumentou sobremaneira. Custo alto é
sinônimo de lucro baixo ou até mesmo prejuízo.
Acontece que nem sempre a gestão consegue trabalhar esse
problema e todos ficam surpresos, quando ao final do mês a “conta não fecha”.
Mão de obra encaminhada para o esgoto.
Portanto você que ocupa a função de líder de produção tente
combater esse mal com total força, pois isso vai fazer uma diferença muito
grande no fim do período. Lembre-se que você (líder de produção) só sobreviverá
se apresentar resultados, e afirmo categoricamente que com acúmulos
intermediários, seus resultados serão lamentáveis, portanto você está correndo
risco de ir preparando seu currículo, pois nessa empresa estará “por um fio”...
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