Ele chega a ser tão impactante
que merece um estudo a parte!
Primeiro é necessário
definir o que chamamos de desperdício. Parto do princípio que tudo que não
agrega valor podemos considerar desperdício. Logo que falamos nesse tema, já
pensamos nos desperdícios que considero “visíveis” aos nossos olhos, como por
exemplo aquela matéria prima utilizada de forma inadequada, ou aquele aviamento
que gastamos desnecessariamente, ou mesmo uma luz que não se apaga quando saímos
da sala, enfim, algo mais claro e consequentemente mais fácil de combater.
Evidente que os
exemplos acima são desperdícios e como todo desperdício deverá ser combatido
fortemente, porém o maior dos desperdícios, muitas vezes não está tão visível assim.
Estou me referindo ao
desperdício da mão de obra mal aproveitada, quando permitimos que as peças se
acumulem entre as máquinas. Esse talvez seja o maior desperdício que uma
produção poderá amargar. Peças que ficam ao longo do processo produtivo, sem
que sejam concluídas.
Regra da produção –
iniciou, termine! Lembre-se que o tempo não para e dessa forma nunca recuperaremos
uma produção. Posso até fazer outra, porém recuperar, jamais...
Quando tenho
mercadoria entrando numa “fila” de espera para ser produzida, significa –
desperdício, pois gastei tempo fazendo “parte” de um produto que não concluí no
momento adequado.
Nossas confecções são
“mestres” em desperdiçar mão de obra pelo simples fato de não equilibrar as
diferenças dos tempos operacionais.
Ou você elimina esse
vilão da produção, ou vai chegar um tempo em que você nem tem mais nada para
desperdiçar, pois já perdeu tudo...
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