O RESULTADO FINAL...

 

 Que adianta “jogar bem e perder o jogo”?

É isso que acontece com a produção de algumas empresas de confecção!

A empresa precisa faturar, conquistar seu cliente, e tudo isso depende do resultado da produção, evidentemente.

Trabalha-se muito, mas nem sempre os resultados são compatíveis com esse “maravilhoso” esforço.

Parece estranha essa afirmação, mas posso garantir que é muito verdadeira, pois nem sempre os esforços são compensados com bons resultados. Por que razão esse fenômeno nos persegue?

A desorganização dentro do processo produtivo é uma coisa que frequentemente nos pune com maus resultados. O fator principal para que isso aconteça está diretamente ligado à desobediência às regras. Vejamos: -

1.       Nosso PCP falha no que tange `as programações “malucas” que obriga o setor produtivo viver setups absurdos (trocas de modelos com uma frequência frenética).

2.       Nosso departamento de compras, nem sempre atende a produção com a velocidade necessária.

3.       Nossas líderes, no processo produtivo, fogem das normas e procedimentos necessários para bons resultados, tais como: - não obedecem uma receita de fabricação, não treinam as costureiras adequadamente, não controlam a produção em tempos curtos, não estudam o produto antes de entrar nas células de costura, não motivam as equipes, enfim “metem os pés pelas mãos” e dessa forma comprometem todo um trabalho que poderia ter um final feliz...

Muitos outros fatores contribuem para o fracasso, porém somente esses três já seriam suficientes para comprometer resultados...

Uma pena, pois muitas vezes uma empresa com grande potencial acaba tendo resultados medíocres, até joga bem, mas em virtude dessas “lambanças”, perde o jogo...

 

 

PORQUE A COSTUREIRA NÃO FAZ A OPERAÇÃO NO TEMPO DETERMINADO?

 

Nos perguntamos por diversas vezes ao longo do dia – “ porque essa costureira não está fazendo a operação no tempo que deveria? “

Em primeiro lugar é importante salientar que são inúmeras as razões, como passamos abaixo: -

1.       Falta de habilidade da costureira.

2.       Costureira sem ritmo de trabalho.

3.       Costureira utilizando um método errado para a operação.

4.       Máquina com problema.

5.       Material (linha, ou outro aviamento qualquer com problema).

6.       Má qualidade do setor anterior (corte ou modelagem).

7.       Falta de motivação da operadora.

8.       Costureira com problema de saúde.

9.       Falta de vontade de trabalhar.

Acredito que esses itens acima podem resumir os mais diversos motivos que levam uma costureira não fazer o que pode...

A partir de detectado o (s) problema (s) que afetam os resultados da operadora, haverá necessidade de ATITUDE, por parte da liderança. Para cada problema citado acima deverá ter uma ação imediata da líder da equipe.

1.       Falta de habilidade. Nesse caso a liderança deverá observar cuidadosamente a maneira que a operadora está fazendo a operação e corrigi-la. Em certos casos a operadora realmente não tem habilidade para costura. Aí passa a ser um problema maior, até porque não poderia ter passado num teste (que provavelmente deveria ter feito).

2.       Quando a costureira não tiver ritmo de produção. Meio obvio e muito parecido com o primeiro caso. A liderança deverá fazer uma análise se tem como aprimorar a maneira dessa costureira trabalhar com mais agilidade. Em alguns casos também é inútil a tentativa. Lembrar sempre que ter bom ritmo é uma das principais condições para tornar uma costureira eficiente.

3.       Quando a costureira utiliza um método errado, na operação, é claro que o tempo da mesma vai se alterar e consequentemente sua produção diminuirá. Treiná-la para que utilize o método correto. Não se esquecendo de acompanhar essa mudança.

4.       Muitas vezes a máquina não está boa, mas a costureira não reclama! É importante a liderança verificar com a manutenção, a fim de corrigir esse desvio.

5.       Precisamos dar condições de trabalho para a costureira, portanto ter aviamentos com qualidade é fundamental.

6.       Quando os problemas são criados em outros setores como cortes com defeitos ou mesmo modelagem, eles não poderão ser resolvidos na costura, mas sim no setor que gerou esse problema.

7.       A motivação é a mãe dos bons resultados. Precisamos saber o que causou a desmotivação dessa costureira, a ponto de comprometer seu resultado. Liderança – ação imediata...

8.       Quando estamos saudáveis as “coisas” já são difíceis, imaginem quando estamos com problemas de saúde! Impossível ter bom rendimento. Esse caso é o médico o único que poderá resolver...

9.       Quando falta vontade de trabalhar, costumo responsabilizar a líder do grupo. Nada justifica a liderança permitir uma costureira preguiçosa em sua equipe...

Percebam senhores, seja qual for a razão, a atitude da líder do grupo passa a ser o caminho para as possíveis correções desse evento.

 

 

O QUE SIGNIFICA UM LÍDER FORTE?

 

Precisamos entender que quando falamos em força, nesse caso, não estamos dizendo em força física, nem falta de respeito, ou mesmo gritos e berros que muitas vezes são praticados por alguns menos informados, mas sim em força em conduzir uma equipe!

A força de um líder está na sua sua postura. Um líder forte é aquele que acima de tudo é justo, orientador nato, tem foco em resultado. Geralmente é admirado pela equipe, um motivador e que antes de mais nada usa seu carisma para conquistar seu time.