APRENDER A SEGUIR REGRAS

 

Regras não foram feitas para serem quebradas, muito pelo contrário, para serem seguidas!

Acontece que de um modo geral, em nossas confecções, elas são frequentemente quebradas, com as “desculpas” em se dizer que “toda regra tem exceção”. Gosto mais do ditado em que diz:- “porteira que passa um boi, passa uma boiada”. Simplesmente para dizer que quando começamos a quebrar regras, não paramos mais...

Principalmente o sistema produtivo de uma confecção vive com a obediência das regras pré-estabelecidas, quebrá-las é dar um passo para não se atingir os objetivos traçados.

Infelizmente, em grande parte das confecções que conheço, não existe um rigor quanto a esse assunto e dessa forma, cada um “faz as regras que lhes convém”. Nem preciso afirmar que nesse momento estamos longe das metas produtivas.

Sendo assim, aconselho todo gestor de produção a criar as regras pertinentes ao assunto da produção e acima de tudo obedecê-las rigorosamente, deixando de lado essa história de exceções.

A EMPRESA FAMILIAR

 

 

Tradicionalmente as confecções são empresas familiares. Pai presidente, filho diretor de marketing, filha estilista e assim por diante... Até aí, tudo normal, desde que esses “parentes” tenham capacidade e “gosto” pelos cargos que ocupam.

Fica muito difícil para o sucesso dessa empresa se esses “profissionais” simplesmente ocupem tais cargos pelo grau de parentesco e não pela capacidade profissional.

Infelizmente é muito frequente tal situação, assim como, acredito ser normal que pais desejem fazer de seus filhos os sucessores, na empresa, porém, precisam ser preparados para tal, precisam gostar de sucederem seus pais, precisam amar essa nova empreitada. Acredito muito na união da experiência da geração antiga com a força e vitalidade da geração nova, desde que as partes se respeitem, se somem e não tenham postura de adversários.

Tenho visto muitos conflitos, que pela vaidade de ambos, ficam sem soluções e dessa forma comprometem o sucesso da empresa...