quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

MOTIVOS QUE LEVAM UM GRUPO A NÃO ATINGIR METAS

 

1.      Operadores não fazendo as operações nos tempos predeterminados.

2.      Falta de aplicação de uma Receita de Fabricação.

3.      Falta de obedecer às quantidades de peças da RF (má distribuição).

4.      Layout não adequado, obrigando o deslocamento excessivo da costureira.

5.      Máquina quebrada, interrompendo o processo produtivo.

6.      Problemas criados em outros setores.

7.      Um grupo de costureiras sem união, falta de conjunto.

8.      Planejamento malfeito, provocando muitas trocas de modelos.

9.      A soma dos fatores acima citados.

 

1.      Por que os operadores não fazem as operações em tempos determinados?

a)      Falta de treinamento.

b)     Falta de vontade (pouco comprometimento).

c)      Indisciplina.

d)     Falta de foco.

2.      Por que não se aplica a R.F.?

a)      Falta de acompanhamento da liderança.

b)     R.F. de forma inadequada.

c)      Indisciplina quanto a regras/ normas e procedimento.

3.      Que significa não obedecer às quantidades de peças na Receita de Fabricação?

a)      Fazer uma operação a mais do que o determinado, roubando dessa forma, o tempo da outra operação, que deixou de ser feita.

b)     O fator citado acima elimina a chance de se criar um fluxo contínuo no processo produtivo.

4.      A importância de um bom layout!

a)      Evita um deslocamento, acima do normal, da costureira.

b)     Facilita o fluxo da mercadoria.

c)      Alivia a carga de trabalho da abastecedora.

5.      Máquina quebrada.

a)      Mata a possibilidade de abastecimento da próxima operação.

b)     Cria-se acúmulo intermediário, comprometendo esse fluxo.

6.      Problemas criados em outros setores.

a)      Má qualidade do corte.

b)     Modelagem com problemas.

7.      Um grupo de costureiras sem união, falta de conjunto.

a)      A harmonia entre os elementos da equipe é fundamental.

b)     A responsabilidade do grupo de trabalho deve ser igual para todos.

8.      Planejamento malfeito, provocando muitas trocas de modelos.

a)      Quando o planejamento não obedece às características do grupo.

b)     O setup é algo complicado que se puder ser evitado, traz bons resultados.

c)      Falha no planejamento.

9.      A soma dos fatores acima citados.

Muitas vezes não é apenas um dos fatores citados o responsável pela má eficiência, mas sim uma combinação deles.

Outros motivos poderão, pontualmente, causar resultados não satisfatórios, porém os mais comuns são esses citados acima, que de forma radical deverão ser combatidos por líderes, gerentes e demais gestores de produção.

 

 

                                                            SCHUMACKER CONSULTORIA DE PRODUÇÃO LTDA.

 

 

 

 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O CONCEITO DE "BOM".

 

Muitas vezes nos perdemos na avaliação de uma costureira. Que significa uma boa costureira?

Eu responderia que é aquela que entrega “resultado”. E o que é resultado? Afirmo que é um conjunto de atribuições que me permite avaliá-la por completo. Estou cansado de ver costureiras ótimas, se analisarmos tecnicamente, porém são péssimas funcionárias.

Todos que convivem o dia a dia, no setor de costura, já passaram por situações tais como, ela é ótima costureira, mas falta muito, não é disciplinada, não respeita colega e nem tampouco a liderança, além de não ter nenhum comprometimento com os objetivos da empresa, enfim... É muito comum essa costureira ser avaliada como boa ou até mesmo ótima costureira, porém não entrega resultado, em virtude da sua postura como “gente”...

Vocês me entenderam!

Ser boa é ser completa tanto tecnicamente como no aspecto comportamental, pois só assim seus resultados serão satisfatórios.

E digo mais, também de nada adianta ser ótima pessoa, ser comprometida e ser fraca tecnicamente. Nenhum dos dois casos entregarão resultados.

Na verdade, o que está precisando melhorar é o conceito de “bom”...

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

ATIVAÇÃO DE MÁQUINAS versus UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

 

Precisamos deixar bem claro a diferença entre ativar e utilizar uma máquina.

Utilizar corretamente um equipamento significa aproveitamento pleno de mão de obra, já simplesmente ativar uma máquina, significa “jogar mão de obra no lixo”.

Partindo da premissa que produção é peça pronta, quando utilizo uma máquina significa que o processo está seguindo um fluxo de mercadoria que contribuirá para o abastecimento da próxima operação, ou seja, a peça tem uma sequência operacional buscando seu término. Dessa forma não teremos custos operacionais elevados, isso porque não existirão acúmulos intermediários no processo, ao contrário de simplesmente ativar uma máquina, pois quando realizo uma operação que não está sendo necessária, estarei utilizando mão de obra indevidamente.

Essa é uma das causas, muitas vezes, da falta de compreensão das costureiras em relação ao sistema produtivo, pois ela não está “parada”, sempre costurando, mas as metas não são atingidas. Não são atingidas simplesmente porque o sistema está ativando máquina, fato esse que não agrega valor, pois as operações foram feitas desnecessariamente, contribuindo para que as peças se acumulassem e consequentemente o tempo da fabricação não fossem bem aproveitados.

Vamos deixar mais claro essa afirmação com números:- Imagine que tenho um produto com a seguinte sequência operacional-

1ª operação – 1 minuto – necessidade – 48 minutos

2ª operação – 2 minutos – necessidade 96 minutos

3ª operação – 0,5 minuto – necessidade 24 minutos

4ª operação – 1,5 minuto -  necessidade 72 minutos

Dessa forma tenho um produto (completo) com um tempo de fabricação de 5 minutos.

Imagine que temos 4 operadores para fabricá-lo. Dessa forma nossa meta será 48 peças por hora. Veja que minha capacidade de mão de obra (4 operadores) limitou minha produção em 48 peças/hora, pois tenho uma carga de 240 minutos/hora.

Note que na primeira operação poderei fazer 60 peças/hora, se colocar uma pessoa o tempo todo nessa máquina. Então farei mais peça que o necessário 60x48. Nesse caso diria que estaríamos utilizando a máquina até a 48ª peça, a partir daí, estaríamos simplesmente ativando a máquina.

Uma Receita de Fabricação para tal produto seria –

Costureira A – 48 minutos 1ª operação e 12 minutos 3ª operação.

Costureira B – 60 minutos 2ª operação.

Costureira C – 36 minutos 2ª operação, 12 minutos da 3ª operação e 12 minutos da 4ª operação.

Costureira D – 60 minutos 4ª operação.

O que isso representaria de prejuízo? A operadora simplesmente deixaria de ajudar numa outra operação, pois estaria criando um acúmulo de 12 peças, que ficariam paradas em outras operações.

Conclusão – em muitos casos o mais é menos.

Isso chama-se produção enxuta.

Esse é um dos caminhos para redução de custos operacionais – “fazer o necessário”, nunca permitir excessos, contribuindo para o desequilíbrio no setor operacional, com acúmulos de mercadoria.