ISSO É MUITO DIFÍCIL...

 

Quando alguém te falar “isso é difícil”, comece a desconfiar dessa pessoa, como profissional. É um conselho que posso passar para você, meu leitor...

Esse tipo de profissional (aliás as fábricas estão lotadas deles) muito provavelmente, é daqueles que quer tudo muito facilitado para cumprir suas tarefas, pois pensar, provavelmente é um verbo que ele não pratica. Se as coisas fossem fáceis, todos teriam uma confecção...

Infelizmente a liderança que temos nas fábricas de hoje, não gosta muito de estudar as dificuldades que têm que enfrentar. Eles ainda não perceberam que a grandeza de um profissional é enfrentar e derrotar os obstáculos do dia a dia. Isso nos fazer crescer...

Ser perseverante, ir à fundo na raiz do problema é uma qualidade que poucos liderem têm. Por essa razão que os resultados da produção nem sempre são aqueles que poderiam ser... “Posso fazer, mas dá muito trabalho”. Pobre empresa que tem um líder desse quilate.

O PERÍODO DE EXPERIÊNCIA

 

Quando se aprova uma costureira, nos testes de avaliação técnica, não significa que ela está apta a ser contratada. Será necessário que essa avaliação se estenda pelo período de experiência que ela deverá passar a partir do momento de sua contratação. Aliás o teste de costura deverá ser acompanhado por uma entrevista, por parte de um especialista, geralmente o RH da empresa.

Por que afirmo isso? Simples, uma boa costureira não necessariamente é uma boa pessoa.

Prefiro admitir uma boa pessoa, que poderei transformá-la numa boa costureira do que o contrário, pois a técnica, podemos ensinar, mas alguém ser gente boa, não...

Vocês me entenderam, tenho certeza...

No período de experiência poderei avaliar se ela tem potencial técnico e principalmente se é gente!

Com o auxílio de um profissional de RH poderemos detectar se essa candidata é disciplinada, comprometida, tem caráter, é  uma pessoa que se encaixa nas regras internas da empresa e tem capacidade de absorver o que receber como treinamento.

Se responder positivamente à tudo isso, certamente tem tudo para atender as necessidades da produção.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

 

Muito tenho defendido o combate aos acúmulos intermediários, dentro de um processo de produção. Parto do princípio de que produção é peça pronta e quanto mais cedo a última operação for realizada, menor será o custo de fabricação.

O sucesso da produção não está apenas em entregar a mercadoria para o cliente, mas também saber o quanto custou essa entrega.

Custo operacional alto = lucro baixo.

Um dos motivos para que esse custo fique alto é o acúmulo de mercadoria entre as operações. Sendo assim, vamos estudar o  porquê esse fenômeno acontece e o gestor não percebe.

Causas de acúmulos de peças entre as operações.

1.        Desequilíbrio dos tempos operacionais.

2.        Costureiras sem habilidade nas operações.

3.        Um balanceamento operacional ineficiente.

4.        Máquina quebrada no meio do processo, parando a sequência operacional.

5.        Falta de aviamento para realização da operação.

6.        Um vício (muito praticado) chamado “adiantar” a produção.

7.        Falta de estudo prévio do produto, “pegando” a líder de surpresa.

8.        Método da operação errado.

9.        Outros motivos pontuais.

Consequência desses acúmulos.

Resumirei todas em um único. O aumento do custo operacional, reduzindo drasticamente o lucro da empresa...

O melhor caminho para evitar isso, que chamo de tragédia, é a aplicação de uma Receita de Fabricação para cada modelo a ser produzido.

Temos as técnicas para tal aplicação, consulte-nos pelo fone 11 942425766.

 

 

 

 

 

O MEIO DA PIRÂMIDE ORGANIZACIONAL

 

Se quisermos que a música saia afinada, precisamos de um bom maestro;

Se quisermos que o time jogue bem, precisamos de um bom técnico;

Agora, se quisermos que a produção tenha bons resultados, na confecção, temos que ter uma boa líder.

Em muitos casos, em nossas confecções, temos excelentes costureiras, porém com resultados medíocres, simplesmente porque não temos boas líderes. Isso é um fato muito frequente, nas confecções. As vezes líderes conhecedoras da parte técnica, mas fracas em sua postura.

Ser uma boa líder não se resume em conhecer tecnicamente o trabalho, mas principalmente ter POSTURA de líder!

Que chamo de postura? Uma pessoa que tenha atitudes, saiba conduzir a equipe com firmeza, tenha ação diante dos problemas do dia a dia, seja firme, sem deixar de ser educada e respeitosa, não aceitando indisciplina, além de ser uma profissional que siga processos, respire resultados e acima de tudo comprometida com os objetivos da empresa.

Se conseguir uma profissional com essas qualidades, certamente a empresa dará um passo em direção ao sucesso, no que tange à produção. Dessa forma o processo de admissão deverá ter um papel importante. Senhores profissionais do RH, contamos com sua ajuda para tal tarefa...

COMEMORAR AS VITÓRIAS

 

Vencer os obstáculos, na produção, já é bem difícil e exige empenho de toda equipe, isso nós sabemos. Então se isso é um fato, pergunto eu, por que não comemorarmos cada etapa vencida?

A vitória, por menor que possa parecer, é motivo para levantarmos a moral do time de produção, sem dúvida quando isso não acontece, perde-se a oportunidade de valorizar a equipe, mostrando que tanto faz atingir ou não as metas. E isso não é uma verdade!

Quando a equipe percebe que a reação da liderança é a mesma, seja qual for o resultado, bom ou ruim, essa equipe começa sentir que seu esforço para “ganhar o jogo” não tem valor e a tendencia é que essa equipe se autodestrua, não mais colocando o “coração e a alma" no trabalho. E quando isso acontece é um passo para o fracasso.

Dessa forma vou aconselhar os senhores líderes, gestores e responsáveis por equipes, que vibrem com suas vitórias, por menores que sejam, pois esse é um bom caminho para continuar tendo vitórias...

Lembrem-se que precisamos de resultados, pois sem eles as contam não fecham, no fim do mês.

Existem diversas maneiras de comemorar vitórias, prêmios, abraços, alegria de ter conseguido, sorrisos, enfim, crie a sua maneira de comemorar, mas nunca deixe de praticá-las...

LIDER

 

Que significa ser líder?

Parece que apesar de tanto estudo e discussão sobre essa matéria, certos gestores ainda não aprenderam o verdadeiro significado da palavra líder.

Que significa liderar?

Liderar é sinônimo de comandar, arrastar atrás de si equipes que, sob o seu comando executam tarefas para um objetivo pré-estabelecido.

Esse personagem deve ter, em sua personalidade, qualidades para obter sucesso  com seus comandados.

O líder de uma equipe só poderá ser considerado um verdadeiro líder, se for exemplo para a equipe, além de transmitir confiança e respeito, ser justo, firme em suas atitudes, ético, entre outras qualidades.

Costumo dizer que um verdadeiro líder sabe extrair o melhor de sua equipe, sendo um motivador nato. Corrige, quando necessário, valoriza o bom trabalho usando essa tática como ferramenta. Costuma ser transparente com seus comandados. Deve saber ouvir, distribui responsabilidades, alimenta a participação da equipe nos mais diversos assuntos comuns à equipe, se doa por inteiro.

Enfim, precisa ser mais gente do que técnico.

Agora, não podemos negar que, os gestores precisam conhecer profundamente seus líderes, uma vez poderemos ter líderes do mal. Que significa um líder do mal? É aquele que tem capacidade de manipulação, mau caráter e muitas vezes coloca toda a equipe em perigo, com sua capacidade de dominar os demais elementos da equipe.

A história não nos deixa mentir, pois não podemos negar que Hitler foi um grande líder, porém usou essa força para o mal.

Ter grandes líderes, na empresa, é meio caminho para o sucesso dela...

 

 

 

EQUILÍBRIO, PALAVRA-CHAVE PARA O SUCESSO NA PRODUÇÃO

 

O setor de produção de uma confecção precisa entender que para obtermos o pleno aproveitamento da mão de obra será necessário equilibrar a diferença dos tempos operacionais do produto em fabricação. Explico melhor! Partindo do princípio de que produção é produto pronto, será necessário trabalhar minutos diferentes em cada operação, para obtermos o mesmo número de peças em cada uma dessas operações.

Vamos desmistificar isso!

Vamos estudar o exemplo abaixo.

Quero produzir uma camiseta cuja sequência operacional e os respectivos tempos são iguais à:

Unir ombros – 0,35

Pregar mangas – 0,67

Unir laterais – 0,88

Viés na gola – 0,45

Barras (mangas e corpo) – 0,65

Dessa forma tenho um produto com 3,00 minutos de fabricação. Quantas peças poderei fabricar por hora, se tenho 4 costureiras, desde que aproveite plenamente essa mão de obra?

Se tenho 240 minutos de potencial para trabalhar (4 x 60) e cada peça gasto 3,00 minutos, posso afirmar que nossa meta será 80 peças, desde que utilize minutos diferentes em cada operação. Sendo assim teremos a seguinte RECEITA DE FABRICAÇÃO –

Unir ombros – 28 minutos

Pregar mangas -54 minutos

Unir laterais – 70 minutos

Viés gola – 36 minutos

Barras – 52 minutos

Perceba que utilizei os 240 minutos disponíveis com aproveitamento pleno, para atender a necessidade de cada operação, conforme o grau de dificuldade de cada uma delas.

Equilíbrio, essa é a fórmula para reduzir custos de fabricação, utilizando perfeitamente meu potencial de mão de obra.

Se quiser mais detalhes, me contate pelo telefone 942425766 - Schumacker