Por mais incrível que possa parecer, a costureira gosta de
ser cobrada pela produção. Quando isso não acontece, ela perde totalmente a
noção de sua importância. Vejamos- se ela não foi cobrada quando produziu
pouco, não perceberá sua importância no trabalho, fato esse que provocará uma
desmotivação. Ao mesmo tempo quando produziu bem e não for elogiada, também
perderá a motivação para continuar fazendo bem.
Os grandes líderes de produção são aqueles que têm a
capacidade de distinguir o bom do ruim, pois somente assim não “nivelarão” as
costureiras “por baixo”.
A cobrança não significa necessariamente uma bronca aquela
costureira que não produziu, mas acima de tudo, algo que funcionará como uma
ferramenta de trabalho. Essa ferramenta se for bem aproveitada pela líder,
poderá conduzir o grupo a produzir muito acima das expectativas.
A costureira precisa saber o que se espera dela, assim como
precisa saber até que ponto tem correspondido e convenhamos, só existe uma
maneira de ficar claro, é a cobrança que acaba acontecendo com os próprios
controles de produção. Sendo assim o controle precisa ser rigorosamente nos
horários estipulados previamente.
Desta forma poderemos fazer com que a cobrança seja encarada
como um ato do nosso cotidiano e todos percebam que não é uma ação punitiva,
mas sim um estimulante que deverá fazer parte da filosofia de trabalho da empresa.
Também deveremos entender que a cobrança não deverá
necessariamente partir só da liderança, mas de todas as costureiras da
equipe. A cobrança poderá acontecer de
todas para todas, o que facilitará a administração da líder. Se o grupo for
“maduro” e consciente, ninguém se ofenderá ao ser cobrado pelo colega de grupo.
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