Já escrevi anteriormente que o baixo nível dos profissionais
que encontramos nos dias de hoje é fruto de escola fraca que esses mesmos
profissionais freqüentaram no passado. Quero acrescentar a essa afirmação algo
que não depende da fragilidade da escola, mas sim do ser humano.
Eu afirmo que antes do profissional vem a pessoa. Você
certamente encontrará boas pessoas que não conseguem ser bons profissionais,
mas jamais encontrará um bom profissional que não seja, antes, uma boa pessoa.
Vamos a um exemplo. Quando o estudante se forma em medicina,
ele promete e faz juras e mais juras de profissionalismo, dizendo em alto e bom
tom que honrará a profissão, colocará seus serviços à disposição do próximo e
tantas babaquizes mais, mas no dia a dia do seu “trabalho” muitos desses
profissionais se esquecem com facilidade desse juramento. Afirmo que isso nada
tem a haver com a escola que ele freqüentou, mas sim dele “médico” e “gente”!
Quando um paciente busca o auxílio de um médico,
naturalmente está fragilizado pela doença, esperando que esse profissional além
de ajudá-lo com seus remédios o conforte psicologicamente, ele espera no mínimo
um amigo. E o que acontece nesse momento? Esse “médico” se haja autoridade,
humilha e trata seu paciente com se fosse inferior (geralmente esse fato ocorre
com pessoas humildes, pois quando se depara com pessoas esclarecidas, seu
comportamento muda).
Mau caráter! Deveria ser denunciado no conselho médico, por
mau comportamento e não ter postura adequada. Não tem preparo para trabalhar
com pessoas, esse, chamo de mal profissional.
Evidente que encontramos médicos amigos, que confortam seus
pacientes, que além de serem ótimos em conhecimento são pessoas que sabem lidar
com “gente”. Esses são os bons profissionais.
Tanto na medicina quanto em qualquer outra profissão encontramos
profissionais e... profissionais.
O homem que evoluiu tanto em certos campos parece que ainda
não aprendeu o que realmente tem importância na vida... Posso ajudá-lo –
dignidade, emoção, fraternidade, caráter, enfim tudo aquilo que não podemos
pegar, mas temos muito a dar.
O mundo está perdido? Não, muito embora de cada cem pessoas,
noventa e nove são assim, mas aquela única que completa os cem é tão grandiosa,
tão grande que vale pelos noventa e nove podres...
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