Ao entrar no setor de costura de uma confecção você poderá
enxergar peças se acumulando entre as máquinas. Estamos falando de um mal que
assola a maioria das nossas fábricas – um monstro chamado – ACÚMULO
INTERMEDIÁRIO.
Não estou exagerando quando chamo de monstro, pois quando
esse fenômeno acontece significa que não existe equilíbrio nas operações da
peça que está sendo fabricada.
O acúmulo de peças entre as operações significa trabalhar em
algo que não agrega valor ao produto porque estão sendo feitas além da
capacidade da próxima operação. Vamos dar exemplo para maior compreensão – se
tenho uma operação que poderei fabricar 50 peças por hora, porque fazer 70
peças na operação anterior? Perda de tempo, jogar mão de obra na lata do lixo.
Seria, nesse caso, mais interessante que ao invés de fazermos 70 peças, a
costureira só faria 50 e o restante do tempo aproveitar em outra operação de
forma equilibrada. Isso é produzir com inteligência.
Equilíbrio esse é o termo mais adequado para mantermos a
produção com custo operacional baixo.
O japonês com sua filosofia do Just-in-time já nos ensinou
essa técnica que nossas fábricas insistem em não aprender. Esse método está
muito ligado ao conhecimento das nossas líderes de produção que por terem
preguiça de “pensar” acabam onerando os custos de fabricação.
Ao lado da má qualidade o acúmulo intermediário é o maior
inimigo que temos que combater com todas as forças para que possamos produzir
toda capacidade do setor de costura. O resto é brincar de produção, fator que
vem contribuindo e muito para os resultados tirarem o sono do empresário
confeccionista.
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