Impressionante como as encarregadas de produção não
conseguem entender a necessidade de se trabalhar o produto como um todo e não
simplesmente a operação isoladamente.
Vejo, com frequência, a costureira “perder” tempo executando
uma operação desnecessária só porque é boa em tal operação. Toda vez que uma
operação é feita a mais do que a próxima pode absorver estaremos perdendo mão
de obra. Prefiro uma costureira trabalhando a 70% de eficiência em uma operação
que resultará em peça pronta do que estar trabalhando a 100% em outra que
simplesmente acumulará dentro do processo produtivo, só porque ela é boa nessa
operação.
Absurdo a forma de administrar. Essa encarregada não está
enxergando o custo operacional, perde, muitas vezes, operadoras excelentes em
operações que nada agregam ao produto final.
Certamente a empresa está precisando investir em treinamento
a essa líder que por falta de conhecimento ou até mesmo visão compromete os
custos do produto chegando até a inviabilizá-lo economicamente. Dois caminhos –
a líder será treinada e aplicará a atenção na peça como um todo ou deverá ser
substituída.
É necessário ressaltar que o objetivo da fábrica não é que o
grupo tenha eficácia, mas sim ser eficiente, fazendo todo processo de maneira a
objetivar os lucros da empresa. Senhores leitores, estou falando de líder com
um pouco mais de visão e não aquela liderança que tínhamos de 20 ou 30 anos
atrás.
Ser líder de costura hoje exige muito mais do que no
passado, onde tinha-se o único objetivo – fazer com que a costureira “rodasse”
máquinas o mais rápido possível. Já escrevemos em outras matérias que isso não
é produzir...
Infelizmente encontramos nas nossas confecções lideres muito
fracas, despreparadas e sem condições de atender as necessidades da empresa.
Quem é o culpado? Não sei! Só sei que os diretores mudam esse comportamento da
liderança ou sua fábrica estará na mão de uma encarregada despreparada...
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