O bom profissional é aquele que sempre busca melhores
resultados, por mais que já tenha atingido um patamar considerado legal. Ele
não se preocupa se existe ou não alguém olhando seu desempenho, mas o resultado
é sua meta.
Acontece que também existem profissionais que querem
mostrar, muitas vezes, saber mais do que realmente sabem, pois sua vaidade é
algo que faz parte de sua personalidade ou caráter. Toda vez que alguém se
considera mais “bonito” do que realmente é, pode se esperar problemas.
As fábricas de confecção estão “enfestadas” desse tipo de
gente...
Pessoas que não buscam os interesses da empresa, mas sim
seus próprios.
A eterna “guerra” da criação com a produção é um exemplo
claro dessa minha afirmação. A estilista cria o modelo e não permite que a
produção tente reduzir custo operacional facilitando o processo da peça mudando
alguma operação, mesmo que isso não altere a estrutura da peça, só para não
mudar sua “criação”. Vaidade, só... Pois essa peça que foi trabalhada “as duras
penas” pela piloteira, quando entrar na produção, vai ser um desastre de tão
difícil que é o processo. Você vai concordar comigo, uma coisa é fazer uma peça,
outra é produzir umas centenas delas.
Temos mais exemplos dentro do processo produtivo – costura
versus corte.
A costureira diz – “está faltando uma peça” o corte responde
– “impossível aqui não se corta a menos”. Vaidade da liderança do corte,
vaidade da liderança da costura. Ninguém erra e mais uma vez a empresa pagando
pela vaidade alheia.
Até quando nossos líderes conduzirão a produção desta forma?
Se sou diretor dessa empresa demito todos e buscarei
profissionais que realmente possam contribuir pela força profissional, afinal o
custo operacional está alarmante em nossas confecções o que inviabiliza a
continuidade desse “modelo” arcaico e com cara dos anos 60...
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