sexta-feira, 17 de abril de 2015

VÍCIOS QUE ACABAM FAZENDO PARTE DA CULTURA DA EMPRESA

Que tudo se renova nem preciso falar. Que existem necessidades de mudança também já é assunto mais que discutido, mesmo assim existem detalhes, dentro da fábrica, que insistem em continuar nos atrapalhando.

Refiro-me aos vícios que ao longo do tempo vão comprometendo nossos resultados sem que se perceba. Esses vícios veem incomodando pois alguns deles acabam sendo imperceptíveis mas sua soma chega a “matar” a produção.

Vejamos os mais frequentes –
1)      As encarregadas não se preocupando com o produto, mas sim com as operações.

Não enxerga a necessidade da polivalência da sua mão de obra.

2)      As costureiras que não descartam as peças depois de realizada sua operação, emendando-as matando desta forma o fluxo produtivo.

3)      Outro vício comum é aquele de passar para a próxima operação “um pacote” de peças, quando deveria passar uma a uma.

4)      Também compromete muito nossos resultados aquela costureira que depois de executar sua operação fica com a peça na mão “conferindo” se não existem defeitos. Isso mostra a falta de segurança dessa operadora.

5)       Amarrar e desamarrar pacotes.

6)      Utilizar a prateleira depois de uma operação realizada quando deveria coloca-la na próxima máquina. Isso é o mesmo que neutralizar o fluxo de mercadoria.

7)      Trocar um modelo pelo outro, no processo produtivo, sem terminar as peças que foram iniciadas, como se a troca não precisasse ser criteriosa.

8)      Adiantar parte do processo. Produção não se adianta, já estudamos muito isso aqui, faz-se ou não!
9)      Não seguir um layout favorável ao fluxo.

10)   Misturar pessoas no grupo de trabalho. Também já fomos claros em outras oportunidades:- Ou temos um grupo ou um amontoado de costureiras.


Enfim, se formos aqui falar de vícios ficaremos horas, mas combate-los requer coragem e muita disposição de todos, principalmente da liderança. Aliás por falar em coragem é algo que não pode faltar para o comando da fábrica, pois caso contrário a cultura da empresa absorverá todos os vícios e dificilmente conseguiremos evoluir.

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