Que tudo se renova nem preciso falar. Que existem
necessidades de mudança também já é assunto mais que discutido, mesmo assim
existem detalhes, dentro da fábrica, que insistem em continuar nos atrapalhando.
Refiro-me aos vícios que ao longo do tempo vão comprometendo
nossos resultados sem que se perceba. Esses vícios veem incomodando pois alguns
deles acabam sendo imperceptíveis mas sua soma chega a “matar” a produção.
Vejamos os mais frequentes –
1)
As encarregadas não se preocupando com o
produto, mas sim com as operações.
Não enxerga a necessidade da polivalência
da sua mão de obra.
2)
As costureiras que não descartam as peças depois
de realizada sua operação, emendando-as matando desta forma o fluxo produtivo.
3)
Outro vício comum é aquele de passar para a
próxima operação “um pacote” de peças, quando deveria passar uma a uma.
4)
Também compromete muito nossos resultados aquela
costureira que depois de executar sua operação fica com a peça na mão “conferindo”
se não existem defeitos. Isso mostra a falta de segurança dessa operadora.
5)
Amarrar e
desamarrar pacotes.
6)
Utilizar a prateleira depois de uma operação
realizada quando deveria coloca-la na próxima máquina. Isso é o mesmo que
neutralizar o fluxo de mercadoria.
7)
Trocar um modelo pelo outro, no processo
produtivo, sem terminar as peças que foram iniciadas, como se a troca não
precisasse ser criteriosa.
8)
Adiantar parte do processo. Produção não se
adianta, já estudamos muito isso aqui, faz-se ou não!
9)
Não seguir um layout favorável ao fluxo.
10)
Misturar pessoas no grupo de trabalho. Também já
fomos claros em outras oportunidades:- Ou temos um grupo ou um amontoado de
costureiras.
Enfim, se formos aqui falar de vícios ficaremos horas, mas
combate-los requer coragem e muita disposição de todos, principalmente da
liderança. Aliás por falar em coragem é algo que não pode faltar para o comando
da fábrica, pois caso contrário a cultura da empresa absorverá todos os vícios
e dificilmente conseguiremos evoluir.
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