sexta-feira, 25 de março de 2016

ANDAMOS PARA TRÁS

Quando digo que andamos para trás estou querendo dizer que grande parte das nossas encarregadas não evoluíram, continuam administrando o setor de costura como nos anos 60.

O pior é que a maioria não quer entender que existe uma nova realidade e não basta a costureira fazer a operação no tempo padrão, mas sim um conjunto de novas variáveis que permitirão uma eficiência no setor produtivo. O equilíbrio do tempo das operações é uma dessas variáveis, que se não existir contribuirá para acúmulos intermediários e consequentemente provocará aumento de custo operacional, pois certamente se “joga fora” mão de obra das costureiras.

Muito já escrevi sobre o assunto, porém vejo que a assimilação dessa lição nem sempre é bem absorvida pela encarregada, pois prefere trabalhar em estilo “mutirão”, fato esse que contribui para a derrocada de toda eficiência.

Porquê dessa atitude? Teimosia, falta de capacidade para entender o fluxo produtivo ou mesmo falta de escola? Talvez um pouco de cada coisa, porém o fato é que os resultados são desastrosos e as costureiras não têm culpa de uma atuação fraca e incompetente da maioria das nossas encarregadas. E que fique muito claro, quando me dirijo às encarregadas nem sempre é aquela líder das costureiras, mas as vezes os próprios gerentes que minam o setor produtivo.


Precisamos mudar essa situação para podermos através de uma boa eficiência tornar o produto mais barato e sermos mais competitivos, pois caso contrário ficaremos pelos cantos da fábrica reclamando que o mercado não está comprador. Pudera, seu preço é alto e talvez sua qualidade já não está tão boa, pergunto – “vender como”? 

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