Tenho até me tornado repetitivo quando afirmo que produção é
sequência, a ausência de interrupções no processo. Isso é uma verdade, porém
sou obrigado a repetir essa afirmação porque noto que as empresas não têm
levado muito a sério esse fator.
A continuidade ininterrupta no abastecimento das células de
trabalho oferece a oportunidade de bons resultados. O que tenho visto,
infelizmente, é um vazio na produção entre o término de um produto e o início
do outro.
As células ficam vazias, tornando ociosas as costureiras do
final do processo. Costureiras paradas porque as primeiras operações não
abasteceram as últimas, isso em virtude do novo produto entrar tardiamente no
grupo.
Muito tenho combatido os acúmulos de peças no meio das
operações, porém a falta do abastecimento é tão grave como esses acúmulos.
Sempre digo – “não podemos deixar peças acumularem e nem faltarem à operação posterior”
– trabalhar como digo – no fio da navalha.
É importante salientar a responsabilidade dessa atitude – a liderança
em conjunto com um PCP atuante e atento ao abastecimento pleno.
A falta de sequência no processo produtivo tem sido um dos
grandes responsáveis pelos resultados ruins. A célula deverá receber o novo
produto mesmo antes de terminar o anterior. Digo que esse é o único momento em
que o grupo trabalhará com mais de um modelo simultaneamente.
Então vamos ditar uma regra – “ Um bom abastecimento,
frequente e contínuo é o primeiro passo para obtermos resultados desejados”
Bom abastecimento e boa sorte...
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