Que o segmento de confecção está carente de bons
profissionais nem preciso falar. Isso a todos os níveis, mas considero mais
grave quando nos referimos à liderança.
Em primeiro lugar é necessário definirmos um bom
profissional. Que é ser bom profissionalmente? Será que simplesmente conhecer
tecnicamente o trabalho é o bastante? Evidente que não.
Um bom profissional em primeiro lugar é aquele que além de
desempenhar bem as tarefas que lhe foram atribuídas é uma pessoa de boa
comunicação, de comprometimento total, é aquele que sempre busca executar sua
tarefa de maneira melhor, enfim é aquele que acredita que sempre poderá
melhorar seu desempenho.
Costumo dizer que um bom profissional sempre será primeiro
uma boa pessoa. Acredito que uma boa pessoa nem sempre será um bom
profissional, mas nunca existirá um bom profissional que não seja antes uma boa
pessoa.
Quando falamos de liderança então, as coisas se complicam um
pouco mais.
Um bom profissional exercendo o papel de líder deverá ser
exemplo, não só técnico, mas principalmente de postura, ele precisará aprender
a assumir os desvios de resultados que sua equipe venha a ter. Ele deverá ter
humildade, ter coerência em suas atitudes, ser imparcial e acima de tudo,
justo. Deixar de lado suas preferências pessoais, mas sempre conduzir a equipe
de forma idêntica. O certo vale para todos, assim como o errado também.
O bom profissional é aquele que sempre tem mais para dar,
independentemente da posição hierárquica que ocupe.
Mais uma vez estamos afirmando que o treinamento é
fundamental para tal postura, porém existe outro fator importante – a base, a
origem, a educação e isso não são todos os que tem a sorte de ter. Estou
falando daquela matéria que se aprende em casa – berço, família, exemplo.
Jamais um garoto se transformará num grande profissional se
o exemplo não vier dos pais, do meio em que vive. Não estou afirmando que o
filho de um “vagabundo” também será vagabundo, porém vocês vão admitir que a
chance é grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário