A fragilidade dos
profissionais da área de confecção não está localizada na falta de conhecimento
técnico, mas sim na falta de atitudes.
Infelizmente, esses profissionais usam
os controles apenas como informativos e não como ferramentas corretivas, quando
os números não são satisfatórios. Muitas vezes os problemas são detectados, mas
só.... Não se age, faltam ações, atitudes e dessa forma existe uma grande
chance do problema se agravar, ou pelo menos não ser solucionado
Os
problemas são naturais em qualquer trabalho, porém não podemos achar natural a
falta de solução. O que fazer com o que não foi feito?
É mais fácil, talvez, buscar o culpado
do erro quando na verdade deveríamos solucionar o problema existente, para
depois “ensinar” o “culpado”.
A
maioria dos erros acontece por falta de treinamento e o que é pior, não se
aprende com esses erros, pois o funcionário tem medo de assumi-los, uma vez
que, poderá perder o emprego.
Não
podemos falar de “atitudes” sem falarmos que esse quesito tem importância
capital na vida de um líder. O líder poderá até não dominar totalmente a parte
técnica do processo, porém jamais poderá deixar de ter ação, dinamismo, rapidez
no raciocínio.
Que
as coisas falharam, nota-se, mas o que fazer para corrigir? Evidentemente, cada
problema exige uma solução diferente, mas essa solução ou essa medida corretiva
deve ser rápida e objetiva. A vida da empresa é uma eterna luta contra o
relógio (principalmente se falando de produção), onde qualquer perda ou retrabalho
é considerado desperdício, que muitas vezes deixa a empresa em apuros.
O profissional de confecção foi treinado
(historicamente) para acreditar que trabalhar é atividade manual. Por isso,
acaba não parando para pensar e conseqüentemente solucionar as dificuldades do
dia-a-dia. Encontramos, por exemplo, diversas encarregadas que operam nos
grupos de trabalho como se fossem costureiras ou ajudantes, e pouco fazem para
exercer realmente seu papel (administrar a produção).
O verdadeiro papel da
encarregada é “puxar” a produção; manter o fluxo da mercadoria em ordem;
colocar uma receita de fabricação pré-estudada; vibrar com a equipe; acertar e
corrigir metas não estabelecidas, enfim ter atitudes.
Concordo contigo Schumacker. Uma realidade que muitas empresas enfrentam, muitas vezes reconhecem essa falha, mas faltam ATITUDES para encarar a realidade, e principalmente solucionar o problema. A Confecção, na parte têxtil, realmente sofre muito com isso, justamente, por 100% de toda a produção depender do material humano, fato este que a ATITUDE tem sim que preponderar para o alcance absoluto dos resultados. Abraço.
ResponderExcluir