Acredito que, quem se propôs a trabalhar em produção na
indústria de confecção das duas uma, ou é louco ou ama muito essa atividade.
Como acho que tenho um pouco dos dois, posso aconselhá-lo a
investir muito nisso tudo, desde que ame muito tudo isso.
A indústria de confecção não acompanhou a evolução dos
demais segmentos das nossas indústrias. Pouco evoluiu em avanços tecnológicos e
em consequência ainda ficamos muito dependentes da performance das nossas
costureiras.
Enquanto na indústria metalúrgica, por exemplo, a máquina “puxa”
o homem, na confecção é exatamente o contrário – “ o homem é quem puxa a
máquina”. Isso muda tudo. Estamos dependendo das “pessoas”.
Quando dependemos das pessoas é necessário fazer um trabalho
muito forte no que diz respeito ao comportamento do ser humano. Explico melhor –
não basta ser bom tecnicamente, mas é necessário querer realizar aquilo que
tecnicamente podemos realizar. Fui claro?
Desta forma a liderança da produção deverá ter dois
trabalhos distintos – treinar tecnicamente a costureira e provoca-la (no bom
sentido) a querer fazer o que é capaz...
Matar um leão por dia!
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