sexta-feira, 11 de maio de 2018

MERITOCRACIA



Todos concordarão comigo que seria muito justo que o salário fosse determinado pelo desempenho de cada funcionário. Trabalhou mais, ganha mais, trabalhou menos, ganha menos. Isso seria, na minha opinião, justíssimo.

O grande problema nessa filosofia seria como determinar o ponto de equilíbrio e a diferença entre o mais e o menos. Deveríamos ter medidores absolutamente reais e verdadeiros da performance do funcionário ou das equipes de trabalho. Precisaríamos ter indicadores corretíssimos dessas supostas metas de produção, para que da mesma forma não fossemos injustos.  Equipe com boa eficiência – bom salário, equipe com resultados insatisfatórios – menores salários. Talvez isso realmente fizesse com que a motivação da equipe crescesse em resultados e a justiça estaria feita.

Será que o Messi ganha o mesmo salário de um jogador qualquer da segunda divisão? Ou mesmo um jogador do seu time, que joga junto, porém não tem a mesma performance? Garanto que não!

Sendo assim, pergunto – “porque uma equipe da fábrica altamente eficiente deve ter os mesmos vencimentos que uma equipe medíocre”? Isso considero injusto... A motivação estará zero para essa boa equipe, pois elas foram niveladas por “baixo”. Nesse caso, pergunto eu, qual a diferença de ser bom ou medíocre, naquilo que se faz? Injusto.

No caso do Messi, ele como grande profissional que é, tem a possibilidade de exigir ser bem remunerado e a nossa costureira que poderá ser um messi da costura, porém vai se sujeitar a ser injustiçada.

Uma pena, só isso...

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