sexta-feira, 23 de novembro de 2018

HORA DOS RESULTADOS SEREM CONFERIDOS


Como todo fim de ano fazemos planos para o que se aproxima. Acreditamos sempre que o próximo será melhor. Precisa ser assim! Mas para que realmente possa ser melhor é necessário que enxerguemos e corrijamos os erros do ano anterior.

Me refiro a erros infantis que a empresa cometeu e que certamente impactou nos resultados. Talvez os erros possam ter ensinado algo que não deveremos repetir, mas é importante não os mascarar e enfrentar de peito aberto e muito claramente que se errou, pois só assim nos impedirá de repeti-los.

Me arrisco aqui a imaginar alguns dos erros comuns que a empresa cometeu nesse ano e que provavelmente em anos anteriores, mas ainda assim não foram corrigidos.

Faça um balanço, mês a mês e perceba que você poderá evita-los no próximo ano, vejamos: -
1.       A empresa investiu em treinamento? Lembre-se o investimento em treinamento é o melhor que a empresa pode fazer. Que tal, para o próximo ano reservar uma verba para treinar a mão de obra?

2.       A empresa proporcionou oportunidades para que seu quadro de funcionários estivesse motivado? Nunca se esqueça que funcionário feliz é aquele que produz mais.

3.       O reconhecimento existiu quando os números se mostraram positivos?

4.       Existiu uma distinção dos bons funcionários em relação a aqueles alienados, que não querem saber de nada? 
Aliás aqueles que não querem saber de nada nem deveriam mais fazer parte do seu quadro de funcionários.
5.       Existiu sempre por parte da diretoria uma política que permitisse avaliar corretamente a performance dos funcionários?

6.       As regras, no setor produtivo, foram seguidas religiosamente?

Enfim, são perguntas que se apresentarem respostas negativas, deverão ser trabalhadas para o próximo ano.
Errar faz parte do negócio, mas reconhecer esses erros e buscar acertos é uma obrigação dos gestores de produção.

Você sempre pode melhorar o desempenho desde que não falte coragem para as mudanças que são fundamentais para essa melhoria.

Mude, inove, faça de forma diferente e certamente a médio e longo prazo colherá frutos dessa sua atitude.

Não seja imediatista, pois toda mudança tem um período de adaptação e amadurecimento.

Boa sorte!





segunda-feira, 12 de novembro de 2018

LIDERANÇA "VELHA" COMANDANDO FÁBRICAS "NOVAS"


Quando digo “velha” não estou me referindo a idade das encarregadas, mas sua postura antiquada de comando. Existem líderes velhas com cabeça jovem, prontas para mudanças, porém o contrário também é verdadeiro.

É bem verdade, que nos dias de hoje, aquela jovem que se lança ao mercado de trabalho não quer mais ficar atrás de uma máquina de costura, mas sim atrás de um computador, nem que seja para ganhar menos.

Desta forma as costureiras estão “envelhecendo” e consequentemente as líderes também. Isso não justifica que líder de costura precise administrar como a cinquenta anos atrás.

O grande inimigo da produção está na condução do sistema produtivo, acima de tudo. Líderes teimosas que continuam tendo atitudes do século passado, como por exemplo advogando em favor da operação, quando deveriam defender fortemente o produto como um todo.

O mundo está em eterna mudança e sendo assim, o que é bom hoje, poderá ser ultrapassado amanhã, mas a lentidão dessas líderes não lhes permite enxergar a necessidade de mudanças.

Inovar, fazer diferente, melhorar resultados, praticar o KAIZEN, como os japoneses fazem com brilhantismo. Talvez esse seja o caminho. Melhoramentos contínuos. Por melhor que seja o resultado, sempre existirá uma forma de fazer com que esses resultados melhorem. Isso é filosofia de trabalho.

Para que possamos praticar essa técnica serão necessárias algumas qualidades, que nem sempre as líderes de costura têm – humildade para aprender o novo, comprometimento, e acima de tudo muita vontade de melhorar a performance.