Quando digo “velha” não estou me referindo a idade das
encarregadas, mas sua postura antiquada de comando. Existem líderes velhas com
cabeça jovem, prontas para mudanças, porém o contrário também é verdadeiro.
É bem verdade, que nos dias de hoje, aquela jovem que se
lança ao mercado de trabalho não quer mais ficar atrás de uma máquina de
costura, mas sim atrás de um computador, nem que seja para ganhar menos.
Desta
forma as costureiras estão “envelhecendo” e consequentemente as líderes também.
Isso não justifica que líder de costura precise administrar como a cinquenta
anos atrás.
O grande inimigo da produção está na condução do sistema
produtivo, acima de tudo. Líderes teimosas que continuam tendo atitudes do
século passado, como por exemplo advogando em favor da operação, quando
deveriam defender fortemente o produto como um todo.
O mundo está em eterna mudança e sendo assim, o que é bom
hoje, poderá ser ultrapassado amanhã, mas a lentidão dessas líderes não lhes
permite enxergar a necessidade de mudanças.
Inovar, fazer diferente, melhorar resultados, praticar o
KAIZEN, como os japoneses fazem com brilhantismo. Talvez esse seja o caminho.
Melhoramentos contínuos. Por melhor que seja o resultado, sempre existirá uma
forma de fazer com que esses resultados melhorem. Isso é filosofia de trabalho.
Para que possamos praticar essa técnica serão necessárias
algumas qualidades, que nem sempre as líderes de costura têm – humildade para
aprender o novo, comprometimento, e acima de tudo muita vontade de melhorar a
performance.
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