Muitas são as razões que não permite que a produção faça
aquilo que realmente poderia fazer. Geralmente esse fenômeno acontece pela
fraqueza da gestão em ser rígido e claro no que tange a seguir as regras que
foram criadas.
As regras até existem, porém, não seguidas!
Existir regras para não as cumprir, então é melhor que não
existam! E aí pergunto, quem tem a responsabilidade de acompanhar e fazer com
que elas sejam obedecidas? Evidente que os administradores da produção. Muito
embora isso seja obvio, ela não acontece... E porquê? Talvez a resposta mais
comum seja – “porque não estão treinados para tal”, ou ainda “porque ainda não
perceberam a sua importância”, seja como for, o fato é que não são cumpridas.
Quais seriam essas regras tão importantes que passam (muitas
vezes) despercebidas –
1.
Não se advoga em favor do produto, mas sim da
operação.
2.
Não se trabalha com informações precisas e
reais.
3.
As atitudes quando os números são ruins não
acontecem e os problemas se repetem.
4.
Os acúmulos intermediários, no processo
produtivo, são enormes, o que mostra perda de mão de obra.
5.
Equipamento inadequado para as operações.
6.
Falta de comprometimento do pessoal, que fora
gerado pela falta de liderança.
7.
Motivação muito baixa.
8.
Treinamento inexistente.
Enfim, são muitas as regras não obedecidas que poderíamos ficar
aqui falando até amanhã sobre esse assunto, porém o fato mais determinante
nesse contexto é a falta de uma gestão mais dinâmica que seja mais
profissional, tanto na parte comportamental como técnica.
Então sendo assim, mais uma vez não me canso de falar ao
diretor da empresa – “ o melhor investimento que você poderá fazer no seu
negócio é ter um líder forte”. O curioso é que quase sempre ele me responde – “isso
custa caro, são salários altos”... E eu aproveito para perguntar – “você já
calculou o preço de ter um profissional ruim nessa área”?
Sabem o que ele me responde? Nada.... É melhor! Não existe resposta, pois
ele nunca mediu o tamanho dessa perda.
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