quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

A IMPUNIDADE

 

Provavelmente esse seja o mal do país!

Sempre digo que quem errou deve pagar pelo erro, independentemente de ser ou não consciente. Podemos errar por não conhecer o correto, porém, o erro existiu, paga-se o preço.

Percebam que a impunidade é o gerador da repetição dos erros. Vamos fazer uma retrospectiva – a maioria dos estupros, assassinatos e outros delitos acontecem quase sempre pelos mesmos infratores, que muito embora “pecaram”, não aconteceu nada. O crime acaba se repetindo.

Em nossas confecções esse fenômeno também acontece, talvez pela falta de atitudes dos gestores, liderança frágil, ou outro motivo qualquer. O fato é que esse problema afeta fortemente os que costumam a acertar, pois não existe uma distinção entre ambos. Errar ou acertar acaba sendo a mesma coisa. Uma pena, pois dessa forma o bom acaba sendo nivelado (por baixo) com o faltoso.

Qual a diferença entre fazer corretamente a tarefa ou não? Não acontece nada com quem não a faz! Simplesmente desmotivador, quando o funcionário percebe que “tanto faz”...

Evidente que existem erros e erros. Alguns mais comprometedores, outros, nem tanto, porém são erros e o faltoso deveria pagar pelo tamanho do mesmo.

Acontece que muitas vezes a liderança usa dois pesos e duas medidas para a mesma situação, pois a faltosa pode ser da sua “panelinha”, o que dificulta puni-la.

Seja como for, errou – paga. Acertou deve ter todo mérito que provavelmente aparecerá no resultado final. Isso precisa de coragem de todos, na fábrica, além é claro, que regras fortes devem ser o parâmetro para a análise, pois existem muitos erros que acontecem porque a funcionária nem sabia que “aquilo” era errado. Faltou informação, comunicação e ação.... Em certos casos quem deveria ser punido é a liderança, que se omitiu na divulgação do certo e errado.

 

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