Tenho defendido muito a tese de que não existe “adiantar” a
produção. A produção precisa ser determinada pela necessidade de minutos em
cada operação para se atingir metas.
Partindo da premissa que independente do grau de dificuldade
de cada uma das operações que compõem o produto, a quantidade de peças tem que
ser a mesma. Vou simplificar isso com o exemplo abaixo.
Se tenho um produto composto por 4 operações, como segue
Operação 1 – 1,00 minuto
Operação 2 – 0,5 minuto
Operação 3 – 3,00 minutos
Operação 4 – 1,50 minuto
Digamos que o produto tem uma meta de 30 peças por hora.
Isso significa de se rá preciso produzir 30 peças em cada uma das quatro
operações, independente da diferença dos tempos dessas operações. Para que isso
seja possível, deverei trabalhar minutos diferentes em cada uma delas, pois só
assim terei a meta atingida com aproveitamento pleno de mão de obra, fato esse
que permitirá minimizar os custos operacionais.
Desta forma minha RECEITA DE FABRICAÇÃO deverá ter a
seguinte regra –
Operação 1 – 30 minutos
Operação 2 – 15 minutos
Operação 3 – 90 minutos
Operação 4 – 45 minutos
Agora monte seu fluxo da seguinte forma –
COSTUREIRA A – trabalha 30 minutos da operação 1 e 30
minutos na operação 3
COSTUREIRA B – trabalha os 60 minutos na operação 3
COSTUREIRA C – trabalha 15 minutos na operação 2 e 45
minutos na operação 4
Pronto! E não se fala mais nisso. Equilíbrio é a tônica do
trabalho...
Acontece que a maioria das líderes de produção não têm visão
para tal decisão e acaba fazendo mais uma operação do que outra, simplesmente
porque ainda não aprendeu que produção não se adianta, mas faz-se na
necessidade da meta.
Pura teimosia dessa liderança sem visão nenhuma de processo
produtivo.
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