quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

QUANDO O MAIS É MENOS

 

Nem sempre colocar mais costureiras na célula significa mais produção. Tudo deve ser estudado e feito com critério.

Muitas vezes os gestores colocam mais mão de obra e simplesmente estão aumentando o custo operacional, pois esse acréscimo não se transforma em resultado. Muitas são as causas desse fenômeno, pois algumas variáveis poderão estar contribuindo para que os números não se alterem com esse acréscimo de mão de obra.

Em primeiro lugar, se queremos aumentar o número de peças, não é colocando mais gente que obteremos sucesso, pois poderemos ter gargalos de máquinas por exemplo e uma costureira a mais simplesmente contribuirá para que os acúmulos intermediários se instalem no processo e não para alterar resultados finais.

Toda vez que existir uma alteração no grupo de trabalho (seja equipamento ou mesmo mão de obra) será necessária uma nova receita de fabricação, pois alteram-se totalmente os resultados e dessa forma deverá ser feito um estudo da nova situação.

É comum ouvirmos os gestores de produção falarem que não entendem porque estão com mais costureiras e não houve acréscimo no resultado. Fácil de entender, provavelmente essa ou essas costureiras estão trabalhando em operações não gargalos. Engano em tê-las no grupo, pois só provocarão mais peças paradas no meio do processo.

Nunca podemos nos esquecer que quem dita a produção são os gargalos produtivos e não o aumento da mão de obra indiscriminadamente.

Estude o produto. Observe os detalhes, não se precipite “inchando” o grupo de produção. Fazer as coisas sem esse prévio estudo, certamente contribuirá para sua frustação, pois os resultados não acontecerão...

Para você entender melhor onde o mais é menos, no processo produtivo, aconselho você acessar o link is.gd/lideresproducao e adquirir o curso online – Líderes de Produção.

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