Acredito que nem preciso falar da importância de se estudar
a melhor maneira de executar uma operação no setor de costura.
É comum encontrarmos uma operação sendo feita por duas
costureiras, de maneiras diferentes. Cabe ao cronoanalista, antes mesmo de
levantar o tempo da operação estudar com a líder, a melhor maneira de
executá-la e posteriormente instruir a costureira a operá-la da maneira mais
produtiva.
A cronoanalista deverá, sempre que possível, acompanhar o
processo produtivo para verificar se as costureiras estão fazendo as operações da
forma correta (aquela que foi cronometrada), até para não correr o risco de
alterar o tempo e comprometer o resultado da produção. Nem sempre esse trabalho
é feito e o que verificamos, ao longo do processo produtivo é que a costureira
acaba modificando o método da operação comprometendo assim o fluxo da
mercadoria no grupo de trabalho.
De nada adianta simplesmente levantar os tempos operacionais
se, cada costureira faz a operação da sua maneira. Lembrar que não existe o “jeito”
da Maria ou o “jeito” da Benedita fazer a operação, mas sim o “jeito correto”,
e dessa forma as duas deverão usar o mesmo método.
Infelizmente sempre estamos “atropelando” as coisas e não é
surpresa ouvirmos gestores dizendo que não dá tempo de estudar a peça, pois já
estamos com os prazos “estourando” e dessa forma corremos o risco de perder a
data de entrega da mercadoria. Oras, isso é outro problema.... Um problema
administrativo que impactou o resultado no operacional. Pergunto, porque estamos sempre atrasados?
PCP ineficientes? Setor de compras, lento? Ah, fica mais fácil dizer que o
fornecedor foi o responsável, pois atrasou na entrega da matéria prima e
aviamentos. Dane-se a produção, agora é problema deles...
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