quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A SINCRONIA ENTRE O PCP E O PISO DE FÁBRICA

 

Um dos grandes problemas na fábrica é quando PCP e piso de fábrica não “falam” a mesma língua. Esses departamentos deveriam caminhar juntos, considerando sempre os recursos de fabricação (recursos de mão de obra e equipamentos).

O PCP deveria conhecer profundamente as variáveis que existem no chão de fábrica até para não cometer absurdos do tipo – “tem que sair essa mercadoria nessa data”. Isso mesmo, tem que sair quando existem recursos suficientes para tal.

No processo produtivo, muitas vezes, encontramos gargalos operacionais ou mesmo de falta de equipamento que bloqueiam a saída da produção, mas como não é de conhecimento do pessoal do PCP, passa despercebido.

Aconselho que o administrativo da produção (responsáveis pela programação- função atribuída ao PCP) “visite” mais o piso de fábrica, se reúna com a liderança do processo fabril para adquirir conhecimento maior dos fatores que impactam os resultados. Não existe milagre. Essa história de que “tem que sair” é para amadores, pois a produção só poderá sair quando existirem recursos para tal.

Se a venda foi de 10.000 peças e a capacidade instalada é de 8.000 peças, pergunto como sair?

Só sairá se a empresa buscar mais recursos, tais como horas extras, oficinas de facções, compra de mais máquinas ou mesmo contratação de mão de obra. Pode sair sim, deve-se buscar esses meios, mas nunca com os mesmos recursos, como se houvessem milagres...

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