quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O CUSTO DO TREINAMENTO versus A FALTA DO TREINAMENTO

 

Temos comentado, e muito, da necessidade do treinamento para obtermos bons resultados. Acredito que todos vão concordar que é fundamental a empresa criar uma verba para investir nisso que considero o sucesso – o treinamento.

Apesar de parecer obvio, o gestor nem sempre pratica aquilo que fala.... Vou explicar: - a empresa sabe dessa necessidade, fala e concorda quando abordamos o assunto, mas... na hora de colocar a “mão no bolso” e custear esse treinamento, ele (empresário) acaba se esquecendo daquilo que considera fundamental – treinar a equipe.

Estou achando que se um dia ele (empresário) fizer uma conta do que perde pela falta de uma mão de obra preparada, vai começar a investir no funcionário, treinando-o para melhor performance.

Acontece que as vezes ele tenta me convencer que não vale a pena treinar o funcionário até porque esse funcionário deixa a empresa e esse investimento foi jogado no lixo. Vou tampar meus ouvidos e fazer de conta que não ouvi essa barbaridade.

Já dizia Henry Ford – “ Pior do que um funcionário treinado deixar a empresa é ele ficar na empresa, despreparado”. Sem dúvida o custo operacional causado pela falta de treinamento é infinitamente maior do que perder um funcionário treinado.

Time que ganha o jogo é aquele que mais treina, posso garantir.

Nesse momento de crise em que passa o mundo, acredito que a empresa que enxergar a necessidade de ter uma verba para investir em treinamento é a única que terá chances de sobreviver...

O resto é consequência!

Aproveito para convidá-lo a acessar o link is.gd/lideresproducao para iniciar esse processo de treinamento que considero importantíssimo para o futuro da sua empresa.

 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

A TIRANIA DA LIDERANÇA

 Tenho encontrado em certas confecções, líderes de produção, que agem como verdadeiros tiranos no meio dos grupos de trabalho. Sua postura nada agrega aos resultados, muito pelo contrário, desmotiva a costureira, grita como se fosse um leão faminto na selva, é mal-educada no trato à equipe, enfim, provavelmente ela acredita que agindo assim vai conseguir melhores resultados. Mero engano!

Provavelmente a equipe a odeia, mas como “precisam trabalhar” acabam se submetendo à essas barbáries, dessa que se diz “líder”.

Não estou afirmando que a líder deve ser uma pessoa “boazinha”, mas sim justa, que mostre que respeita suas subordinadas, que cobra, quando necessário, porém sempre com educação e firmeza.

A liderança não precisa intimidar a subordinada, mas buscar um caminho onde possa mostrar para a equipe que está no comando e fará tudo para ajudar a equipe, com verdade, profissionalismo e atitudes que possam motivar "seu time de produção".

Estude mais sobre liderança, você poder acessar o link is.gd/lideresproducao e adquirir um curso que certamente vai enriquecer seu conhecimento

O CAMINHO DA PRODUÇÃO

 

Para obtermos números satisfatórios no processo produtivo deveremos seguir algumas regras fundamentais. A partir do momento em que cronometramos o produto e destacamos uma sequência operacional, deveremos –

1.       Criar um fluxo contínuo do processo produtivo da primeira à última operação de forma ininterrupta, independente das diferenças dos tempos dessas operações.

2.       Essa primeira regra só será possível se criarmos uma Receita de Fabricação otimizada. O que seria uma RF otimizada? Através do programa CARMAQ definir o número de minutos corretos para cada operação, que será determinada pela meta.

3.       Montar um layout onde o produto tenha um caminho em mão única (o máximo possível), muito embora, em certos casos nem sempre isso ocorre. Mesmo assim tentar otimizar essa mão única, sempre que possível.

4.       Acompanhar os resultados da produção em períodos curtos, geralmente de hora em hora.

5.       Divulgar os resultados para a equipe, sempre. Sugiro que essa divulgação seja feita por quadros que deverão ficar visíveis à equipe.

6.       O acompanhamento permitirá que sejam observados e consequentemente corrigidos os possíveis desvios de resultados.

Pronto, sua produção estará muito perto daquilo tudo que o potencial do grupo poderá oferecer.

Aproveito a oportunidade e sugiro que você busque mais conhecimento sobre o tema, acessando o link is.gd/lideresproducao.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O RÍTMO DA OPERADORA

 

Produção sempre foi um setor onde é extremamente necessário que os operadores tenham ritmo de trabalho. Acontece que nem sempre isso é uma verdade, pois encontramos confecções com costureiras lentas que comprometem sobremaneira os resultados dos grupos produtivos.

O profissional de produção precisa “respirar” resultado, desde de que seja treinado para isso, porém a liderança nem sempre se preocupa em adotar essa filosofia no seu grupo de trabalho.

É curioso como encontramos costureiras fazendo operações como se estivessem “pedindo para o mundo acabar”. Lentas, dispersas, sem o arranque que a produção precisa.

Evidente que o tempo padrão daquela peça será alto e dessa forma as metas baixas. Isso contribui, muitas vezes para que o grupo seja eficaz sem ser eficiente.

O ritmo da costureira é um dos responsáveis pelo tempo padrão alto. Sempre defendo a tese de que não existe o tempo da operadora, mas sim da operação. Se você cronometrar uma operação sendo feita por três costureiras, por exemplo, poderá ter três tempos diferentes da mesma operação! Isso porque os ritmos são diferentes. O que precisamos considerar é o tempo padrão.

O que é tempo padrão de uma operação? É um tempo justo, tomado de uma costureira que domina a operação e tem os movimentos constantes, sem desperdícios de tempos “mortos”, provocados pela lentidão.

Costureira de produção é diferente de costureira de peça piloto. A primeira tem ritmo, enquanto a segunda está “estudando” a melhor maneira de fazer essa operação. Geralmente quando colocamos uma piloteira no grupo de produção o problema está criado, pois ela geralmente não acompanha o ritmo das demais costureiras e isso faz com que as metas dificilmente sejam atendidas.

A solução para resolver esse problema é treinamento. Treinar a agilidade nos movimentos das costureiras, treinar a frequência do método que deverá ser praticado sem interrupção, treinar e mostrar para a costureira a importância de cada segundo.

Para isso precisamos de uma boa monitora, alguém que além de boa tecnicamente seja dinâmica e saiba passar esse conceito para a costureira.