quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

RACIONALIZAR PARA BAIXAR CUSTOS OPERACIONAIS

 

Não preciso lembrar ninguém que ter custos operacionais baixos é o caminho correto para o sucesso de qualquer empresa.

Henry Ford a muito tempo atrás dizia que esse era um dos alicerces da empresa (os outros seriam, qualidade do produto e ótimos salários aos seus funcionários).

Pois bem, sendo assim, cabe aos gestores da produção a busca alucinante dessa redução de custos de fabricação. Como fazê-la?

1.       Não tente improvisar. Faça as operações nas máquinas corretas.

2.       Padronize o método do processo. Nunca permita que uma costureira faça uma operação diferente da outra. Busque a melhor maneira de fazê-la e treine as demais para que façam da mesma forma. É muito comum nos depararmos com duas costureiras pregando mangas, por exemplo, cada uma de uma forma diferente. Não existe o “meu jeito” como costuma falar a costureira, mas existe o “jeito certo”.

3.       Tente usar sempre um equipamento que possa baixar o tempo padrão das operações.

4.       Lembre-se estamos em 2021 e não em 1.970! Use máquinas eletrônicas, com ar, automáticas, enfim racionalize o processo.

5.       Treine, treine e treine seu pessoal. Todos os envolvidos na produção, direta ou indiretamente precisam ser treinados para obter melhor performance. Isso é fundamental.

6.       Acompanhe a produção em tempos curtos, pois isso facilitará a correção de um erro, quando necessário.

7.       Não permita retrabalho, pois esse é o inimigo número um da produção.

8.       Oriente sua liderança para estudar o produto antes de entrar na linha de produção.

9.       Lembrar sempre que aparelhos adicionados às máquinas de costura, melhoram os tempos, além de contribuir para uma qualidade também melhor.

10.   Coloque em tudo isso uma “pitada” de motivação na equipe e certamente seus resultados contribuirão para redução de custos de fabricação.

Mais matéria sobre o assunto, você encontrará no “Cursos de formação de líderes de produção”. Basta acessar o link is.gd/lideresproducao.

 

 

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

O MEDO DA MUDANÇA

 

Tenho observado, com certa frequência, que o empresário quando sente a necessidade de fazer mudanças, em sua empresa, até recorre à uma consultoria especializada, porém quando as mudanças começam a acontecer, um sentimento de medo aparece com uma força muito grande e em alguns casos acaba inviabilizando o sucesso do evento.

Curioso que ele (empresário) sabe da necessidade de mudar, porém tem receio do novo.

A mudança é algo que realmente incomoda, tira todos da zona de conforto, mas se não existir levará a empresa para a beira do abismo, isso se não levar a cair no abismo.

Esse fenômeno é interessante, pois se não precisasse mudar o consultor não seria contratado.

Como consultor oriento a diretoria da empresa a levar o projeto de mudança em diante, pois caso contrário a empresa ficará refém dos problemas e consequentemente o “fim desse filme é triste”.

Não podemos mais administrar uma confecção como fazíamos nos anos 70. Precisamos evoluir, melhorar os recursos, tanto em equipamentos como principalmente em mão de obra.

O tripé que permitirá melhores resultados – equipamentos mais adequados, mão de obra mais treinada e sistemas operacionais mais avançados.

1.       Não adianta tentar fazer operações de costuras com máquinas inadequadas ou adaptadas.

2.       Da mesma forma tentar sucesso com uma mão de obra mal preparada. Invista em treinamento. Lembrar sempre que é o melhor investimento que a empresa poderá fazer.

3.       Da mesma forma use novas técnicas para melhorar o desempenho fabril. Ter um bom time, bons recursos, mas um campo cheio de buracos e mal gramado, a bola não vai correr e seu time perderá o jogo.

Entenda que daqui em diante a mudança fará parte da sua vida, portanto você tem dois caminhos – criar coragem e mudar, para continuar e evoluir ou o segundo caminho é ficar parado e assistir o sucesso do seu concorrente...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

VAMOS FALAR DE LÍDER

 Considero que o líder é o elemento mais importante para obtermos sucesso num processo de produção.

A fábrica pode ter máquinas fantásticas, local superapropriado, muitos pedidos, clientes maravilhosos, porém se não tiver um grande líder de produção, tudo isso poderá ser pouco para o sucesso da empresa. O líder faz a diferença.

Nenhum sistema de produção, por melhor que possa parecer, faz milagres! Ele precisa ser administrado. E só o líder poderá fazê-lo.

É difícil, principalmente nos dias de hoje encontrarmos grandes líderes para “comandar a produção”, porém quando os encontramos, sentimos a realmente importância desse comandante.

Vejam que falei comandante. É assim que considero um grande líder. Um comandante! Aquele que comanda sua equipe. Aquele que se expõem, que dá a cara para bater, aquele que nos momentos difíceis sabe conduzir de forma equilibrada e serena a situação.

É evidente que precisa de treinamento, porém nasce com algo diferenciado em sua personalidade. É claro, verdadeiro, justo e acima de tudo tem atitudes. Sabe agir conforme o momento.

Transmite confiança para a equipe que está supervisionando. É admirado pelos comandados, sabe ouvir, distribui responsabilidades e tem como ponto forte a motivação da sua equipe. Por essas qualidades desse profissional que considerei um elemento difícil de se encontrar no mercado de trabalho. Conheço muitos grandes líderes nas empresas onde presto consultoria e enxergo o grande diferencial nos resultados da produção.

Portanto, meu amigo empresário, se você tem uma joia rara dessas em sua empresa, valorize-o, treine-o, dê oportunidade para que ele seja um dos alicerces de sustentação em sua fábrica, não espere perde-lo para só depois valorizá-lo...

Se se interessou sobre a matéria e quer mais conhecimento, aproveite e acesse o link is.gd/lideresproducao e entenda a verdadeira importância de um bom líder em sua fábrica. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

JOGAR BEM E PERDER O JOGO

 

Precisamos, rapidamente, entender que não basta fazer a operação no tempo correto, para obtermos bons resultados na produção, mas é necessário fazer o número de peças conforme a meta do produto, pois caso contrário gastaríamos mais tempo numa operação comprometendo a outra que deixou de ser feita. Isso que chamo de jogar bem e perder o jogo. Vejamos no exemplo abaixo para esclarecer melhor a afirmação acima: -

Imagine que uma operadora qualquer precise fazer duas operações, 20 minutos na operação A e 40 minutos na operação B, para atingir a meta do produto em fabricação. Se ela fizer mais peças na operação A, gastando mais do que 20 minutos, não sobrará 40 minutos para fazer a operação B, dentro do horário e desta forma produziu em desiquilíbrio, fato esse que não permitirá a meta de ser atingida. Ela fez as operações no tempo correto, porém não fez o número de peças que deveria.

Então deveremos tirar uma lição disso – “para se obter bons resultados, além de fazer as operações no tempo correto é necessário fazer o número de peças correto também” (e digo que o número correto de peças é igual a meta que foi traçada).

Jogamos bem, temos boas costureiras que executam as operações nos tempos padrões, porém foram mal aproveitadas pela liderança que permitiu que fizessem um número superior de peças em algumas operações, comprometendo dessa forma outra operação que foi “roubada” o seu tempo, pois uma hora sempre terá 60 minutos. Se minha meta é de 50 peças por hora e a Receita de Fabricação mostra que existe necessidade de 20 minutos em A e 40 em B, se a costureira fizer mais peças da operação A, fatalmente utilizará mais do que 20 minutos fato que não permitirá fazer 50 em B, pois não sobrará 40 para fazê-la...

Parece óbvio, porém é muito comum esse fato comprometer os resultados da produção. Atribuo essa responsabilidade à liderança que muito provavelmente não acompanhou o processo. Os grandes problemas criados nessa situação são: -

1.       Metas não atingidas, muito embora todas as costureiras estejam trabalhando bem.

2.       Desmotivação da equipe, pois não entende como está trabalhando bem e os resultados não aparecem.

3.       Acúmulos intermediários no meio do processo.

4.       Descrédito nas metas criadas como objetivos.

5.       Elevação de custos de fabricação.

Mais uma vez defendo o treinamento como solução e maior compreensão desse fato por parte da liderança. Equilíbrio. Essa é a palavra mágica.

Aprenda mais sobre o assunto, basta acessar o link is.gd/lideresproducao e adquirir o curso Liderança de Produção.