Precisamos, rapidamente, entender que não basta fazer a
operação no tempo correto, para obtermos bons resultados na produção, mas é
necessário fazer o número de peças conforme a meta do produto, pois caso
contrário gastaríamos mais tempo numa operação comprometendo a outra que deixou
de ser feita. Isso que chamo de jogar bem e perder o jogo. Vejamos no exemplo
abaixo para esclarecer melhor a afirmação acima: -
Imagine que uma operadora qualquer precise fazer duas
operações, 20 minutos na operação A e 40 minutos na operação B, para atingir a
meta do produto em fabricação. Se ela fizer mais peças na operação A, gastando
mais do que 20 minutos, não sobrará 40 minutos para fazer a operação B, dentro
do horário e desta forma produziu em desiquilíbrio, fato esse que não permitirá
a meta de ser atingida. Ela fez as operações no tempo correto, porém não fez o
número de peças que deveria.
Então deveremos tirar uma lição disso – “para se obter bons
resultados, além de fazer as operações no tempo correto é necessário fazer o
número de peças correto também” (e digo que o número correto de peças é igual a
meta que foi traçada).
Jogamos bem, temos boas costureiras que executam as
operações nos tempos padrões, porém foram mal aproveitadas pela liderança que
permitiu que fizessem um número superior de peças em algumas operações,
comprometendo dessa forma outra operação que foi “roubada” o seu tempo, pois
uma hora sempre terá 60 minutos. Se minha meta é de 50 peças por hora e a Receita de Fabricação mostra que existe
necessidade de 20 minutos em A e 40 em B, se a costureira fizer mais peças da
operação A, fatalmente utilizará mais do que 20 minutos fato que não permitirá
fazer 50 em B, pois não sobrará 40 para fazê-la...
Parece óbvio, porém é muito comum esse fato comprometer os
resultados da produção. Atribuo essa responsabilidade à liderança que muito
provavelmente não acompanhou o processo. Os grandes problemas criados nessa
situação são: -
1.
Metas não atingidas, muito embora todas as
costureiras estejam trabalhando bem.
2.
Desmotivação da equipe, pois não entende como
está trabalhando bem e os resultados não aparecem.
3.
Acúmulos intermediários no meio do processo.
4.
Descrédito nas metas criadas como objetivos.
5.
Elevação de custos de fabricação.
Mais uma vez defendo o treinamento
como solução e maior compreensão desse fato por parte da liderança. Equilíbrio. Essa é a palavra mágica.
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