quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

JOGAR BEM E PERDER O JOGO

 

Precisamos, rapidamente, entender que não basta fazer a operação no tempo correto, para obtermos bons resultados na produção, mas é necessário fazer o número de peças conforme a meta do produto, pois caso contrário gastaríamos mais tempo numa operação comprometendo a outra que deixou de ser feita. Isso que chamo de jogar bem e perder o jogo. Vejamos no exemplo abaixo para esclarecer melhor a afirmação acima: -

Imagine que uma operadora qualquer precise fazer duas operações, 20 minutos na operação A e 40 minutos na operação B, para atingir a meta do produto em fabricação. Se ela fizer mais peças na operação A, gastando mais do que 20 minutos, não sobrará 40 minutos para fazer a operação B, dentro do horário e desta forma produziu em desiquilíbrio, fato esse que não permitirá a meta de ser atingida. Ela fez as operações no tempo correto, porém não fez o número de peças que deveria.

Então deveremos tirar uma lição disso – “para se obter bons resultados, além de fazer as operações no tempo correto é necessário fazer o número de peças correto também” (e digo que o número correto de peças é igual a meta que foi traçada).

Jogamos bem, temos boas costureiras que executam as operações nos tempos padrões, porém foram mal aproveitadas pela liderança que permitiu que fizessem um número superior de peças em algumas operações, comprometendo dessa forma outra operação que foi “roubada” o seu tempo, pois uma hora sempre terá 60 minutos. Se minha meta é de 50 peças por hora e a Receita de Fabricação mostra que existe necessidade de 20 minutos em A e 40 em B, se a costureira fizer mais peças da operação A, fatalmente utilizará mais do que 20 minutos fato que não permitirá fazer 50 em B, pois não sobrará 40 para fazê-la...

Parece óbvio, porém é muito comum esse fato comprometer os resultados da produção. Atribuo essa responsabilidade à liderança que muito provavelmente não acompanhou o processo. Os grandes problemas criados nessa situação são: -

1.       Metas não atingidas, muito embora todas as costureiras estejam trabalhando bem.

2.       Desmotivação da equipe, pois não entende como está trabalhando bem e os resultados não aparecem.

3.       Acúmulos intermediários no meio do processo.

4.       Descrédito nas metas criadas como objetivos.

5.       Elevação de custos de fabricação.

Mais uma vez defendo o treinamento como solução e maior compreensão desse fato por parte da liderança. Equilíbrio. Essa é a palavra mágica.

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