Existem muitos inimigos dos bons resultados na confecção.
Poderemos enumerá-los, como falta de treinamento das costureiras, costureiras
sem ritmo de trabalho, métodos inadequados das operações, indisciplina no piso
de fábrica, enfim, iriamos ficar aqui o tempo todo citando mais e mais
inimigos, porém existe um inimigo que está acima de qualquer outro que possamos
citar, sem dúvidas eu dirigia o RETRABALHO.
Quanto maior número de peças com defeitos, maior será a
necessidade de parar a produção consertá-las. Isso não tem preço!
Porque acontece a peça com defeito? Eu me arrisco dizer que
são dois fatores: - costureira mal treinada ou costureira relaxada. Seja como
for, mais uma vez a liderança está falhando, nesse caso. Mas, não vamos agora
falar novamente de coisas obvias, mas sim, vamos voltar ao foco da nossa
matéria – qualidade ruim “detonando” a produção...
Alguns menos
informados, diriam que têm na fábrica uma equipe de revisoras que não
permite que essa peça com defeito chegue ao cliente. Grande inocência! O fato
da peça não chegar ao cliente não significa que o custo não tenha aumentado
quando houve uma peça com defeito, pois independente disso ela voltou para a
costureira consertá-la e dessa forma perdeu a produção.
Lembrar sempre que fazer uma operação correta ou com defeito
o tempo é o mesmo, com a agravante de ter que desmanchar e refazer a operação.
Fazer com defeito +desmanchar+ refazer = perder três ou quatro peças “boas”...
Pergunto como ter bons resultados na produção com uma situação dessas?
O tempo não para. Portanto peça com defeito é igual a
incompetência do sistema.
Custos altos, fora de competição, concorrentes em vantagens,
isso é o começo do fim.