quinta-feira, 20 de maio de 2021

UMA QUESTÃO CULTURAL

 

Existem alguns fatores que, muito embora sejam difíceis de quantificar, têm um peso fundamental nos resultados da fábrica. Estou me referindo especialmente à organização do ambiente de trabalho.

Fábricas limpas, claras, organizadas e livres de bagunças são mais eficientes do que aquelas onde impera uma filosofia da “bagunça”.

Quando nos deparamos com os objetos sempre nos mesmos lugares, cada insumo ou aviamentos arrumados adequadamente, tudo muito visível e padronizado, tenham certeza, tudo funciona melhor, eliminando desperdício de tempo e contribuindo sobremaneira para melhores resultados. Isso sem contar com espaços sendo melhores aproveitados e contribuindo para um layout mais limpo.

Acontece que isso apesar de obvio, nem sempre é praticado nos ambientes fabris. O que estamos acostumados a ver é justamente fábricas com limitações em espaço e o que é pior, devido a desorganização e bagunça, provocado pelas pessoas.

Infelizmente isso é educação, princípios, mais claramente – cultural.

Vivemos num país onde a desordem faz parte do nosso dia a dia e dessa forma, nem percebemos o prejuízo.

Somos “folgados”, desordeiros e não damos conta do desperdício causado pela nossa falta de educação.

Existem estudiosos que se ocupam em estudar esse fenômeno, buscando saídas para uma coisa que parece tão simples de se resolver. Só parece simples de resolver, mas é um grande desafio, pois isso eu chamo de berço. Aprende-se em casa, desde criança, ou nunca mais. As escolas que poderiam contribuir para a solução do problema parecem não se preocupar com uma verdadeira anarquia em nossas vidas.

Está faltando disciplina e um pouco de vontade de mudar essa situação...

 

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