Deveremos sempre
projetar dois números em nosso ambiente fabril. O primeiro é a eficiência da
equipe de produção, a segunda é o número que trata dos nossos custos.
Parto da premissa que
sempre deverei ter meus números ajustados para 100% de eficiência, porém,
sabemos que nem sempre conseguirei atingir a eficiência plena, pois existem
variáveis no processo produtivo que poderão provocar desvios nessa eficiência.
É possível trabalhar
com 100% de eficiência? Claro que sim, mas em virtude dessas variáveis deverei
montar meus custos operacionais com uma eficiência menor, para não correr
riscos de comprometer meu lucro!
Qual seria essa
eficiência palpável para efeitos de custos operacionais?
Em condições normais,
afirmo que uma empresa cuja produção está alcançando 85% de eficiência,
encontra-se num patamar bom, mas temos que considerar alguns fatores que poderão
alterar essa eficiência que estou considerando boa.
Quais seriam esses fatores?
1.
O
número de trocas de modelos no grupo de trabalho. Quanto maior for o número de
trocas de modelos, maior o risco de alterar essa eficiência. Lembrar que a
troca de modelo no processo produtivo é o momento crítico da produção.
2.
Devemos
também levar em consideração a padronização das operações, pois sempre
poderemos ter nossa eficiência comprometida, quando não padronizamos o
processo.
3.
O
nível de absenteísmo da equipe. As faltas certamente acontecerão e também pode
ser um fator determinante na variação da eficiência.
4.
Poderemos
considerar que qualquer evento que comprometa os resultados deverá fazer parte
do custo. Cada empresa deve conhecer bem essas ocorrências para considera-las
nas alterações de eficiência, dessa forma alterando os custos operacionais.
Portanto justifico a
afirmação que deveremos trabalhar com dois números. O primeiro para avaliar
nessa real eficiência fabril e o segundo para compor um custo sem riscos.
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