Precisamos quebrar um
tabu urgentemente no processo produtivo das confecções. Deixar uma costureira
numa máquina simplesmente porque seu rendimento nessa máquina é ótimo, não
significa um benefício para a produção. Esse evento eu chamo de ATIVAÇÃO de máquinas, fato esse que não
agrega valor ao PRODUTO.
Não deveremos deixar
a costureira fazer um número maior do que o necessário de peças numa operação
só porque ela é ótima nessa operação. Isso contribui para acúmulos
intermediários. Lembrar sempre que acúmulos intermediários são causadores de
gargalos, fato que onera o custo operacional.
Sempre procurar o
equilíbrio entre os tempos operacionais para que possamos ter um maior
aproveitamento da mão de obra. Esse é o único caminho para podermos ter uma
UTILIZAÇÃO de máquinas e não simplesmente uma ativação.
Prefiro uma
costureira rendendo 70% numa operação onde contribua para a saída da peça
pronta do que rendendo 100% numa operação que simplesmente contribuirá para o
acúmulo intermediário desse produto.
Aproveitar mão de
obra é buscar peças prontas através de um fluxo contínuo e ininterrupto e nunca
operações isoladas, só porque a costureira “não pode parar essa operação”, com
a alegação de que ela é ótima nessa operação!
Pude observar que em
determinada confecção existia uma costureira maravilhosa que era chamada de
“mangueira”, simplesmente porque ninguém conseguia pregar mais mangas do que
ela. Chegou-se ao ponto de “inventar” cortes simplesmente porque ela não podia
parar de pregar mangas, mesmo não precisando mais das mangas... Conclusão, os
acúmulos de peças na próxima operação às mangas eram insuportáveis, causando um
grande aumento nos custos operacionais.
Nesse exemplo acima
posso justificar minha afirmação inicial, nunca deveremos simplesmente ATIVAR uma
máquina, mas sim UTILIZAR a máquina...
Aprenda mais sobre a
matéria acessando o link
is.gd/lideresproducao e contribua para a redução de custos operacionais
da sua confecção.
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