De uma forma errada, num passado não muito distante,
acreditava-se que um grande líder era aquele que dominava totalmente a parte
técnica do processo. Isso era o bastante para ser chamado de líder. O tempo passou
e nos mostrou que para que alguém seja chamado de líder é necessário muito
mais...
O mundo mudou, ou está mudando muito rapidamente. A mídia
envolvente dos dias de hoje, a evolução na tecnologia, as exigências do
consumidor, os meios de comunicação cada vez mais rápidos, a internet, enfim
com tanta mudança não podemos mais ficar “amarrados” à um passado, precisamos “entrar
nesse mundo de mudanças”.
Essa mudança vai exigir de cada cidadão um comportamento
diferente, mais arrojado, mais forte para enfrentar a concorrência cada vez
mais dinâmica. Sendo assim, o “novo líder” deverá não mais se preocupar somente
com a técnica em fazer algo, mas principalmente com as pessoas que estão
fazendo algo.
A postura desse novo líder deverá ser completamente
diferente daquele que, no passado cobrava seus subordinados com o “chicote na
mão” e com sua agressividade buscava resultados a qualquer custo. Claro que ele
precisa continuar cobrando, acompanhado os resultados, mas de uma forma
completamente diferente. Ele precisa motivar sua equipe, precisa lançar
desafios aos subordinados, mas de uma forma que o incentive a melhorar a cada
tarefa realizada.
Cada um dos seus subordinados precisa sentir sua
importância, além de ser valorizado, respeitado, pelo líder, não apenas como um
coadjuvante, mas como artista principal desse grande espetáculo que é o
trabalho que realiza.
Perceba então, meus leitores, o tamanho da responsabilidade
do líder... Tudo isso é muito difícil, pois somos singulares como pessoas.
Cabe ao líder conhecer profundamente sua equipe, para que
mesmo com as mesmas regras, cada um seja atingido de forma única e singular. Dessa
forma ocupar um cargo de líder, nos dias de hoje é muito mais complexo do que
no passado.
Sempre digo que o líder deve ter em seu DNA algo que já vem
pronto, porém, nunca poderemos desprezar a necessidade de treiná-lo, para poder
aproveitar as características que já traz desde seu nascimento.
Ser líder não é uma profissão, é um “dom”.
O líder não tem medo de colocar “sua cara à tapa”, nem tampouco
medo de errar, mas é o “capitão do time” e sabe arrastar atrás de si sua
equipe, encorajando-a, motivando-a a acima de tudo valorizando cada vitória que
seu time conquiste, por menor que ela seja...
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